No fundo do Túnel sempre há uma LUZ

 Soluções radicais para a escassez de água


FAÇAMOS PENSAMENTOS POSITIVOS










Publicado em 09-11-2014 por Mary
A partir da chamada “proibição de mangueiras” (“hosepipe ban”, na expressão inglesa), cresce a preocupação com as secas em diversas partes do leste e do sudeste do Reino Unido.
Desde o dia 5 de abril, sete companhias de água já impuseram restrições, devido aos dois invernos secos anteriores, que deixaram os níveis de reservatórios, aquíferos e rios bem abaixo do normal. A proibição impede o uso de mangueiras em jardins, carros ou barcos para “usos recreativos”, para encher piscinas ou fontes, e para limpar calçadas, paredes ou janelas. Quem ousar desafiar a lei pode acabar sendo processado, além de levar uma multa de mil libras, o equivalente a R$ 2.600.
E se o tempo seco continuar essa primavera (no hemisfério norte), a seca pode se espalhar para os estados do norte e do oeste, segundo relatório da Agência Ambiental do Reino Unido, que faz parte do Ministério para Meio-ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais da Grã-Bretanha.
Devido a esses fatores, às lembranças do ano amargo de 1976, quando houve racionamento geral, e ao crescimento populacional – segundo o governo da ilha, sua população vai crescer em 10 milhões nos próximos 18 anos –, como se prevenir de uma crise de água? Existem oito soluções radicais, de acordo com os especialistas. Confira:
1 – Gastar bilhões em reservatórios
Uma maneira de evitar as secas é ter mais água armazenada, o que significa mais reservatórios. As companhias de água sempre desejaram construir mais reservatórios, mas permissão das autoridades nunca foi concedida, já que o governo, em contra partida, queria que as companhias reduzissem os vazamentos.
Mas agora o governo parece estar decidido a voltar atrás. Contudo, reservatórios levam um longo tempo para serem planejados e construídos, além de serem caros.
Segundo Colin Green, da Universidade de Middlesex, parte do problema dos reservatórios é que eles são um grande investimento, e é difícil prever como as coisas vão estar em 40 anos. “Vários reservatórios foram construídos nos anos de 1960, na expectativa de que haveria um crescimento industrial no consumo de água. Mas isso não aconteceu”, explica Green.
2 – Água salgada
Para uma ilha como a Grã-Bretanha, uma solução possível é óbvia: a dessalinização. Esse processo consiste em converter a água salgada em água potável.
A primeira planta de dessalinização em Londres é de 2010. Ela pode abastecer com água 400 mil casas ou 1 milhão de pessoas. Mas a planta só opera em períodos de seca, devido aos custos, de acordo com Green.
Segundo o diretor administrativo da Waterwise, companhia que visa diminuir o consumo de água, mais plantas poderiam ser instaladas nas costas do país, mas os custos e o impacto da emissão de CO2 seriam imensos.
E haveria mais um problema: mesmo depois da água purificada, o que fariam com o sal residual? A WWF indica que dessalinização em grande escala também pode pôr em arrisco a vida marinha.
3 – Água do esgoto
A ideia pode não ser tão agradável quanto transformar água do mar ou construir canais, mas a água de esgoto se torna perfeita para ser consumida depois de tratamento.
Na realidade, isso já é feito em quase todo o mundo, mas a percepção pública parece ser amplamente contra a ideia, segundo Adrian McDonald, da Universidade de Leeds, na Inglaterra.
“Existe uma preocupação filosófica e psicológica, ao mesmo tempo, em que as pessoas não gostam de utilizar água proveniente de toilets alheios, não importa o quanto a ciência diga que está perfeitamente pura para o consumo”, McDonald explica.
E o custo de purificação dessa água apresenta outro desafio, segundo ele. “Podemos fazer isso, como fazem em Cingapura, mas os preços da energia elétrica só tendem a subir, deixando os custos do processo ainda maiores”, pontua o cientista da Universidade de Leeds.
4 – Use menos água
Os britânicos usam muito mais água que alguns de seus vizinhos europeus. Cada cidadão utiliza, em média, 150 litros por dia, enquanto que um alemão e um francês usam 125 e 110 litros por dia, respectivamente.
Pequenas ações, como fechar a torneira enquanto escovar os dentes, podem economizar muita água, já que, a cada minuto, uma torneira gasta 6 litros de água, em média. Segundo especialistas, se uma pessoa escovar seus dentes duas vezes por dia, durante dois minutos, são 24 litros de água utilizados. Se todos diminuíssem dois minutos de seus banhos, em um dia eles poupariam água suficiente para encher 373 piscinas olímpicas.
De acordo com o governo, administrar melhor a água e poupá-la já resolve em um terço o problema.
5 – Hidrômetros compulsórios e aumento nos preços
Os proponentes dessas medidas afirmam que utilizar hidrômetros parece ser a forma mais justa de cobrar pelo uso da água, além de poder reduzir o uso de 150 litros para 130, por dia, para cada pessoa, até 2030, segundo estatísticas oficiais do governo britânico.
Apenas as casas construídas desde 1990 têm hidrômetros, e, em 2008, somente um terço das casas da Inglaterra e do País de Gales receberam tais aparelhos.
Mas cobrar de acordo com o uso real nem sempre tem o efeito desejado, de acordo com o especialista em assuntos relacionados à água Christopher Spray, do Centro da Unesco, localizado na Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte.
“A suposição de que, se medirmos o uso de água, as pessoas irão usar menos, nem sempre se transforma em realidade”, explica Spray. “Ironicamente, a resposta dessas pessoas pode ser: ‘Bem, estou pagando, tenho dinheiro e por isso vou usar o quanto quiser’”.
E aumentar os preços pode ser a saída, então, mas é sempre uma decisão política difícil, visto que seu uso doméstico é um direito humano básico.
6 – Fazer as companhias consertarem seus vazamentos
É bem documentado o fato de que milhões de litros de água são perdidos todos os dias, devido a vazamentos nos encanamentos e nas instalações das companhias responsáveis pela administração da água.
Entre 2009 e 2010, por exemplo, essas companhias na Inglaterra e no País de Gales desperdiçaram aproximadamente 3,28 bilhões de litros todos os dias, de acordo com a empresa reguladora Ofwat. Apesar disso, esses níveis de desperdício têm baixado desde 1990.
Mas, segundo Spray, existe um benefício em todo esse problema. “Muitas árvores dos centros urbanos já estariam mortas se os encanamentos estivessem perfeitamente selados”, ressalta.
7 – Dutos percorrendo a Grã-Bretanha
Para alguns especialistas, a resposta ainda reside na construção de dutos, que levem água do norte – região com maior precipitação – para o sudeste.
Ano passado, inclusive, o prefeito de Londres, Boris Johnson, quis reviver planos de construir um duto das fronteiras escocesas até o sudeste da Inglaterra. “Já que a Escócia e o País de Gales estão acima da Inglaterra, é hora de fazer o óbvio. Deve-se usar o princípio da gravidade para trazer água da chuva das montanhas para cá”, afirmou o prefeito ao The Telegraph.
Foi então feito um relatório pela Agência Ambiental, que comprovou que a transferência de água em larga escala não é necessária, já que o custo é alto demais.
A proposta mais radical seria interligar cinco dutos paralelos entre o norte da ilha e Londres, mas isso seria oito vezes mais caro que construir mais infraestrutura no sudeste da ilha. Segundo McDonald, a verdade é que as pessoas estão no sudeste e os recursos aquíferos estão no norte.
8 – Relocar a população

soluções radicais para a escassez de água

diz Sir Andrew Green, de um grupo que supervisiona as taxas de migração, chamado de Migrationwatch (Observatório da migração).

9-solução mais inteligente para a escassez de água

Uma alternativa seria captar água da atmosfera

 10 - Solução emergencial é a Fiscalização. Referente agrotóxicos e inseticidas em solos, águas e ares.


Para colocarmos ordem na casa, devemos solicitar que  imediatamente pararem com a produção de alimentos geneticamente modificado. 

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Conheça os piores acidentes petrolíferos registrados no Brasil nos últimos anos
Uma nova técnica desenvolvida pela USP pode ajudar a absorver os compostos químicos que não se misturam na água
foto: Rogério Santana/Governo RJ
Vazamento em 2011, na Bacia de Campos (RJ - Foto: Rogério Santana/Governo RJ
Os vazamentos de petróleos e derivados são recorrentes nas águas brasileiras, especialmente desde a década de 70, quando o primeiro foi registrado na Ilha de Trindade, no Espírito Santo. Entre os piores e mais relevantes, está o de 2011 que aconteceu na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, e derramou 588 mil litros de petróleo no mar. O acidente no Brasil aconteceu um ano após o desastre do Golfo do México, considerado por muitos especialistas como a pior catástrofe ambiental dos Estados Unidos. Entre as conseqüências, 11 mortos, cerca de 780 milhões de litros de óleo no mar e 85 dias na tentativa de conter o derramamento. Apesar dos números precisos, o prejuízo para o meio ambiente causado por esses acidentes, mesmo em suas diferentes proporções, são difíceis de calcular. Nesse contexto, um produto desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) pode ajudar a conter compostos químicos que não se misturam na água.

Em um derramamento de petróleo ou de qualquer óleo, é possível recuperar a maior parte do produto por bombeamento e outros mecanismos. Entretanto, todas as técnicas não permitem a retirada total dos compostos. Assim, o Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FFCLRP/USP) desenvolveu uma esponja reciclável, de polímero, com baixo custo e fácil utilização, para ajudar na remoção das finas camadas de óleo, petróleo ou de produtos químicos que não se misturam à água do mar.

O produto tem um alto poder de absorção e pode sugar até 85% do petróleo cobrindo 5% da mancha, segundo o professor do Departamento de Química da FFCLRP, Grégoire Jean-François Demets. Ele explica que o recolhimento é feito por absorção e é possível recuperar 99,5% do petróleo retido. No geral, o que acontece quando há incidentes tanto em águas do mar, quanto de rio, é que a maioria dos compostos voláteis rapidamente entra em evaporação, mas isso não ocorre com o óleo que não se mistura na água. Por isso, uma película fina é formada, cobrindo grandes áreas.

As ocorrências dos vazamentos no Brasil têm sido registradas ao longo das últimas décadas principalmente nas regiões sul e sudeste, onde existe maior atividade petrolífera. Confira uma lista selecionada por Horizonte Geográfico, com os cinco maiores e mais relevantes vazamentos de óleos e petróleo na costa brasileira, nos últimos anos:
foto: Foto: Divulgação
A plataforma 36 explodiu em 2001, na Bacia de Campos, matando 11 pessoas - Foto: Divulgação
Novembro de 2011: Bacia de Campos, Macaé (RJ) - Um poço de petróleo da empresa americana Chevron em Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ), foi o responsável pelo vazamento de 3,7 mil barris de petróleo, o equivalente a 588 mil litros de óleo no mar. De acordo com o relatório final da ANP, divulgado em julho de 2012, o acidente aconteceu a 120 quilômetros da costa do Rio de Janeiro e produziu uma mancha de óleo alcançando 18 quilômetros de extensão. Foram sete fissuras no poço e o acidente só foi detectado dois dias depois. No total, foram seis dias para conter o vazamento. As investigações apontaram 25 falhas da Chevron, incluindo descumprimento das regulamentações, e concluíram que o acidente poderia ter sido evitado. A empresa foi multada em R$ 50 milhões pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Novembro de 2004: Porto de Paranaguá (PR) - A explosão do cargueiro chileno Vicuña, no porto de Paranaguá, no Paraná, foi considerado o maior vazamento em 20 anos na Baía. Quatro tripulantes dos 24 que estavam a bordo morreram e cerca de um milhão de litros de metanol e cinco milhões de litros de óleo combustível vazaram no mar. Destes, apenas foram recuperados cerca de 1,2 milhões de litros de óleo e 2,3 milhões de litros de água oleosa. Centenas de animais, incluindo crustáceos, golfinhos, tartarugas e aves aquáticas, foram encontradas mortas na região.

Março de 2001: Bacia de Campos, Macaé (RJ) – Duas explosões em um tanque de óleo e gás mataram 11 pessoas das 175 que estavam a bordo. A plataforma P-36 era a maior em termos de produção de petróleo em alto-mar e este foi considerado o maior acidente da Petrobras na época. De acordo com o relatório feito pela Comissão de Investigação da ANP e da Diretoria de Portos e Costas (DPC), depois do alagamento, a plataforma chegou aos 16 graus de inclinação. Apesar das tentativas de salvamento, ela acabou naufragando, arrastando cerca de 1,2 milhão de litros de óleo diesel e 350 mil litros de petróleo para o oceano. A conclusão foi que o acidente ocorreu devido à "não conformidade quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto". O vazamento rapidamente se espalhou por uma distância de aproximadamente 150 quilômetros da costa.

Julho de 2000: Balsa Nova (PR) – Causado pela ruptura da junta de expansão de uma tubulação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, da Petrobras, este é o pior acidente em termos de volume de litros derramados nas águas brasileiras. Foram despejados quatro milhões de litros de óleo, e uma mancha de óleo cru espalhou-se pelos rios Barigui e Iguaçu, atingindo a cidade de Balsa, no Paraná. Diferentes de todos os outros, não ocorreu no mar. Um grande estrago afetou fauna e flora da região.

Janeiro de 2000: Baía de Guanabara (RJ) – Causado por um rompimento do oleoduto, o vazamento de óleo combustível foi de 1,3 milhão de litros e a mancha se espalhou por 40 quilômetros quadrados. Houve contaminação de praias, costões, manguezais, unidades de conservação e patrimônio histórico. Na época, a Petrobras pagou uma multa de R$ 35 milhões ao Ibama e destinou outros R$ 15 milhões para a revitalização da baía.
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DESEJO A TODOS OS LEITORES  PAZ MUITA PAZ CONFIEMOS EM DEUS PAI-MÃE E A MÃE GAIA (natureza).
Linda Semana para Ti!!
SHALOM ADONAI....

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