TRINDADE a FORÇA E O PODER DIVINO DO PAI ETERNO!!!
Deuses Indianos
Brama
Brama1 , Brahma ou Bramá2 é o primeiro deus da Trimúrti, a trindade do hinduísmo (os outros são Vixnu e Shiva). Brama é considerado, pelos hindus, a representação da força criadora ativa no universo. A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído porShiva, Vixnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado numa flor de lótus brotada do umbigo de Vixnu e recria todo o universo.
Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4 320 000 000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brama vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo. Quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brama.
Brama é representado com quatro cabeças, mas, originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.
Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.
Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olhoe queimou a quinta cabeça de Brama. Brama tem oito braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brama é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento.
A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria. Na Índia em si, o deus é pouco cultuado,, pois, na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brama não são tantas nem tão ricas quanto as de Vixnu e Shiva. Para estes deuses, existem incontáveis templos de adoração, mas, para Brama, apenas um, que fica no lago Pushkar, em Ajmer.
Dia de Brama[editar]
Brama vive cem anos, mas não são anos humanos, são "anos de Brama". O período do dia ou da noite da vida do deus é chamado de Kalpa, quando a noite de Brama chega, o universo é reabsorvido (Pralaya) no seu sono divino. Um Kalpa corresponde a 4.320.000.000 anos terrestres. A idade da Terra é medida em quatro Yugas ou "Eras", que são:
- Satya Yuga: 4 800 anos
- Treta Yuga: 3 600 anos
- Dwapara Yuga: 2 400 anos
- Kali Yuga: 1 200 anos
- Total: 12 000 anos
A cada Yuga que se passa, a virtude no mundo vai caindo progressivamente. Na Satya-Yuga, a virtude prevalece e o mal é desconhecido. Na Treta-Yuga, a virtude cai para três quartos. NaDwapara-Yuga, a virtude já caiu pela metade. Na Kali-Yuga, só resta um quarto de virtude. As quatro Yugas juntas formam a Mahayuga .
Shiva
Shiva, Xiva, Siva ou Civa1 é um deus (Deva) hindu. Chamado de "o Destruidor"' (ou "o Transformador"), participa da Trimúrti (a trindade hindu) juntamente com Brama (Brahma), "o Criador", e Vixnu (Vishnu), "o Preservador"2 .
Ioga
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação do yôga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
O trishula
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).
A serpente
A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.
Tangosa
No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce nos pés do Senhor Vishnu, e jorra na cabeça de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.
Lingam
Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingamrepresenta yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.
Damaru
O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. Às vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
Fogo
Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água evapora-se, os corpos cremados transformam-se em cinzas. Assim, Shiva convida-nos a transformarmo-nos através do fogo do ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz auxilia-nos a transcender os nossos próprios limites.
Nandi
Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.
A lua crescente
A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.
Nataraja
Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.
Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e seja como o Sr Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."
Pashupat
Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais.
Ardhanaríshvara
O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimúrti, Shiva é considerado o criador da ioga, que teria ensinado pela primeira vez à esposa Parvati.
Vixnu
Na mitologia hindu, 'Vishnu'1 (também grafado Vishnu 2 ; em hindi विष्णु, transl. Vishnu, da raiz sânscrita vishva, "tudo"), juntamente com Xiva (Shiva) e Brama (Brahma), forma a trimúrti, a trindade hindu, na qual Vishnu é o deus responsável pela manutenção douniverso.
Nas duas representações comuns de Vishnu, ele aparece flutuando sobre ondas em cima das costas de um deus-serpente chamadoShesh Nag, ou flutuando sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão segurando um de seus atributos divinos: uma concha, um disco de energia, um lótus e um cajado.
A concha se chama Pantchdjanya e possui todos os cinco elementos da criação: ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem à todo o universo, o Om.
O disco, ou roda de energia de Vishnu, se chama Sudarshana e representa o controle dos seis sentimentos, servindo de arma para cortar a cabeça de qualquer demônio.
O Lótus de Vishnu se chama Padma. É o símbolo da pureza e representa a Verdade por trás da ilusão.
O cajado de vishnu se chama Kaumodaki e representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas.
Segundo o hinduísmo, vishnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de vishnu , dos quais nove já se manifestaram no nosso mundo - sendo Rama e Críxena (Krishna) os mais conhecidos - e outro ainda está por vir. São eles:
- Matsya, o Peixe;
- Kurma, a Tartaruga;
- Varaha, o Javali;
- Narasimha, o Homem-Leão;
- Vamana, o Anão;
- Parashurama, o Homem com o machado;
- Rama, o arqueiro;
- Críxena (Krishna)
- Buda, o Iluminado (Sidarta Gautama)3
- Kalki, o espadachim montado a cavalo que ainda está por vir.
A esposa de Vishnu é a deusa lakshimi, deusa da prosperidade e sorte, que o acompanha, encarnado na terra, como esposa de seus avatares. Seu veículo é Garuda, a águia gigante. Vishnu tem uma forte relação com a água (Nara), tanto que um de seus nomes é Narayana, aquele que flutua sobre as águas. Ele é representado ao lado de uma Serpente com muitas cabeças, já mencionada anteriormente. Do seu umbigo, nasce uma flor de Lótus da qual emerge Brama, o deus criador do universo.
Outros nomes de Vishnu
Há uma famosa prece hindu denominada Vishnusahastanama-stotra, ou "Os mil nomes de Vishnu". Os nomes derivam dos atributos do deus. Esses são alguns dos principais:
- Acyutah (firme, permanente)
- Ananta (sem fim, eterno, infinito)
- Kesava (de cabelo abundante e belo)
- Narayana (o que está sobre a água)
- Madhava (relacionado à primavera)
- Govinda (chefe dos pastores: um nome de Krishna)
- Madhusudanah (aquele que destrói o demônio Madhu)
- Trivikrama
- Vamana (anão)
- Aridhara
- Hrsikeshah
- Padmanabha (de cujo umbigo brota o lótus que contém Brama)
- Damodara (um nome de Krishna)
- Gopala (pastor: refere-se a Krishna)
- Janardanah
- Vāsudeva (filho de Vasudeva: refere-se a Krishna)
- Anantasayana
- Sriman
- Srinivasa.
Krishna
Krishna (sânscrito: कृष्ण) é uma figura central do Hinduísmo. Aparece em um amplo espectro de tradições filosóficas e teológicas hindus, sendo retratado em várias perspectivas: como um deus do panteão hindu, como uma encarnação de Vishnu ou ainda como a forma original e suprema de Deus. Krishna é o oitavo avatar de Vishnu.
Embora haja diferenças nas concepções da identidade de Krishna e nos detalhes de sua biografia, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas as tradições. Estes incluem um nascimento milagroso, uma infância e juventude pastoris, e a vida como príncipe, amante, guerreiro e mestre espiritual ideais.
As principais Escrituras que discutem a história de Krishna são o Mahabharata, o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana.
O culto a Krishna pode ser rastreado até meados do século IV a.C. A adoração a Krishna como svayam bhagavan, ou o Ser Supremo, surgiu na Idade Média, no contexto do movimento de bhakti. A partir do século X, Krishna torna-se o assunto favorito em artes cênicas e desenvolvem-se tradições regionais de devoção, como Jagannatha em Orissa, Vithoba em Maharashtra e Shrinathji no Rajastão.
Desde a década de 1960, a adoração a Krishna espalha-se também no Ocidente, em grande parte devido ao trabalho missionário de Bhaktivedanta Swami Prabhupada e sua Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna.
No Brasil existe referências dessa entidade referindo-se a 'Chistking" ou seja a Cristo - Rei (Imperador - Três vezes Coroado, Jeová - Presente - Jesus Cristo, vide Bíblia para crianças, publicação da Cúria Metropolitana de Porto Alegre. No chamado ecumenismo do Papa João XXIII, em que o Arcebispo Dom Felício da Cunha Vasconcellos descreve.
Nome e títulos
A palavra em sânscrito kṛṣṇa é essencialmente um adjetivo que significa "negro", "azul" ou "azul-escuro". Como um substantivo feminino, kṛṣṇa é usado no sentido de "noite", "escuridão" noRigveda. Krishna é um nome de Deus que significa “o todo atraente”, a Verdade absoluta.
O Mahabharata (Udyogaparva 71.4) analisa a palavra Kṛishna da seguinte maneira:
- krishir bhu-vacakah sabdo nas ca nirvriti-vacakah
- tayor aikyam param brahma krishna ity abhidhiyate
(Tradução) - A palavra 'krish' é a característica atrativa da existência divina, e 'na' significa 'prazer espiritual.' Quando o verbo 'krish' é adicionado ao 'na', ele se torna 'krishna', que indica a Suprema Verdade Absoluta.
Krishna também é conhecido por diversos nomes, epítetos e títulos, que refletem suas múltiplas qualidades e atividades. Entre os mais usados, estão Hari ("Aquele que tira" [pecados, ou que afasta samsara, o ciclo de nascimentos e mortes]), Govinda ("Aquele que dá prazer às vacas, à Terra e aos sentidos") e Gopala ("Protetor das vacas" ou, mais precisamente, "Protetor da vida").
Iconografia
Krishna é facilmente reconhecido por suas representações artísticas. Sua pele é retratada na cor preta ou azul-escura, conforme descrito nas Escrituras, embora em representações pictóricas modernas ele geralmente seja mostrado com pele azul.
Ele aparece usando um dhoti de seda amarelo, e uma coroa de penas de pavão. Representações comuns mostram-no como um bebê, um menino ou um jovem. Normalmente está com uma perna dobrada na frente da outra, levando uma flauta aos lábios, esboçando um sorriso misterioso, e acompanhado por vacas.
A cena no campo de batalha de Kurukshetra, nomeadamente quando se dirige a Arjuna no Bhagavad Gita, é outro tema comum para sua representação. Nessas cenas, ele é mostrado como um homem de dois braços atuando como cocheiro, ou com as típicas características da arte religiosa hindu (tais como braços ou cabeças múltiplas) e com atributos de Vishnu, como o chakra.
Biografia
Este resumo se baseia no Mahabharata, no Harivamsa, no Bhagavata Purana e no Vishnu Purana . Os fatos narrados ocorreram no norte da Índia, a maior parte nos atuais estados de Uttar Pradesh, Bihar, Haryana, Deli e Gujarat.
Nascimento e infância
De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da "trasmissão mental" ióguica da mente de Vasudeva no ventre de Devaki. Baseado em dados das Escrituras e cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida como Janmastami, é o dia 18 de julho de 3228 a.C. Krishna pertencia ao clã Vrishni dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva
O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal.
No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.
Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.
Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve Vishnu nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.
Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que Vishnu nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia.
E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna. O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em honra. Como sua vida corria risco na prisão, foi tirado da prisão e entregue aos pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.
Juventude
Nanda, pai adotivo de Krishna, era o líder de uma comunidade de pastores de gado. As histórias da infância e juventude contam a vida e relação com as pessoas da região. Uma dessas histórias conta que Kamsa, descobrindo que ele havia sido libertado da prisão, enviou vários demônios para impedir que isso acontecesse. Todos falharam. São muitas as façanhas de Krishna e as aventuras com as Gopis da vila, incluindo Radha, que se tornou mais tarde conhecida como o Rasa lila.
Krishna, o Príncipe
Krishna, então um jovem homem, retorna para Mathura, acaba com o governo de Kamsa, e institui o pai, Vasudeva, que havia sido aprisionado por Kamsa, como rei de Yadavas. Em seguida declarou a si mesmo príncipe da corte. Neste período iniciou a amizade com Arjuna e outros príncipes de Pandava do reino de Kuru. Casou-se com Rukmini, filha do rei Bishmaka de Vidarbha. Ele também teve outras sete esposas, incluindo Satyabhama e Jambavati.
A guerra de Kurukshetra
Krishna possuía primos em ambos os lados na guerra entre os Pandavas e os Kauravas, porém ele tomou o lado dos Pandavas e concordou em ser o cocheiro da carruagem de Arjuna - o primo e grande amigo - na batalha decisiva. O Bhagavad Gita consiste nos conselhos dados por Krishna a Arjuna, antes do início do combate.
Últimos dias
Segundo o Mahabharata, a Batalha de Kurukshetra resultou na morte de todos os cem filhos de Gandhari. Na noite antes da morte de Duryodhana, o Senhor Krishna visitou Gandhari para oferecer suas condolências. Pressentindo que Krishna conscientemente não tinha posto fim à guerra, Gandhari teve um acesso de raiva e tristeza, e amaldiçoou Krishna e toda a dinastia dos Yadu a morrerem no prazo de 36 anos.
Em um festival, uma briga começou entre os Yadavas, que exterminaram uns aos outros. Balarama, o irmão mais velho de Krishna, entregou conscientemente o corpo usando yoga. Krishna se retirou para a floresta e sentou-se debaixo de uma árvore em meditação. Um caçador chamado Jara confundiu o pé parcialmente visível de Krishna com um veado, e atirou uma flecha ferindo-o mortalmente.
De acordo com os eruditos vaishnavas, o corpo de Krishna é completamente espiritual, e não seria corruptível nem sujeito à morte e à deterioração. Mesmo assim, na execução de seus passatempos terrenos, ele aparenta nascer e morrer como uma pessoa comum.
Ao ver que tinha ferido Krishna, o caçador ficou muito perturbado e pediu perdão. Krishna então respondeu-lhe: "Você era Vali em seu nascimento anterior, e eu era Rama, que o matei secretamente. Você queria se vingar, e, assim, neste meu aparecimento, estou cumprindo seu desejo; tudo isso fazia parte do meu plano". Dizendo isso, Krishna partiu para Goloka, sua morada celestial.
Segundo as Escrituras hindus, o desaparecimento de Krishna ocorreu na meia-noite de 17 para 18 de fevereiro de 3102 a.C. e marca o fim de Dwapara Yuga e o início de Kali Yuga, a era da hipocrisia e das desavenças. Devido à presença de Krishna no planeta, o demônio Kali não se atreveu a manifestar-se com toda a sua força. Mas neste mesmo dia, Kali entra no mundo na forma do delito de ferir uma vaca - justamente o animal preferido de Krishna.
Devoção a Krishna
Krishna segundo o Bhagavata Purana
Segundo o Srimad Bhagavatam, Krishna é a forma original de Deus, superior a todas as outras expansões divinas, já que todas emanam dele. Krishna é um ser eterno, sem nascimento nem morte, que adotou uma manifestação temporária na terra para poder agraciar seus devotos e aniquilar os demônios - mas que simultaneamente está presente eternamente em seu planeta espiritual.
Gita Govinda
Vários trabalhos foram importantes na difusão da devoção a Krishna, especialmente o Gita Govinda, escrito por Jayadeva Goswami na Índia oriental, no século XII. Trata a respeito da relação íntima de Krishna com uma gopi em particular, Radharani (que no Mahabharata teve papel secundário).
Movimentos recentes de Krishna-bhakti
Derivações posteriores das primeiras tradições de devoção a Krishna incluem a que foi promovida pelo santo bengali Caitanya Mahaprabhu, no século XVI. Seus seguidores consideram-no uma encarnação de Krishna e Radharani num só corpo. Vários movimentos pertencem a esta tradição, entre eles o Movimento Hare Krishna.
Fundado em nova York pelo guru indiano Bhaktivedanta Swami Prabhupada em 1966, o Movimento Hare Krishna é o principal responsável pela disseminação contemporânea da figura de Krishna no Ocidente
Ganexa
No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos, " seu nome é também escrito como Ganesa ouGanesh e algumas vezes referido como Ganapati) é um dos mais conhecidos e venerados semi-deuses do Hinduísmo. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.
Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.
O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.
Iconografia
Assim como acontece com todas as outras formas nas quais o Hinduísmo representa Deus e semi-deuses, a figura de Ganesha é, também, um arquétipo cheio de múltiplos sentidos esimbolismo que expressa um estado de perfeição assim como os meios de obtê-la.
Ganesha é o som primordial, OM, do qual todos os hinos nasceram. Quando Shakti (Energia) e Shiva (Matéria) se encontram, ambos o Som (Ganesha) e a Luz (Skanda) nascem. Ele representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Ele também simboliza as capacidades discriminativas que provê a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.
Uma descrição de todas as características e atributos de Ganesha podem ser encontradas no Ganapati Upanishad (um Upanishad dedicado a Ganesha) do rishi Atharva, no qual Ganesha é identificado com Brahman e Atman. [1] Este Hino Védico também contém um dos mais famosos mantras associados com esta divindade: Om Gam Ganapataye Namah (literalmente: "eu Te saúdo, Senhor das tropas").
Nos Vedas pode-se encontrar uma das mais importantes e comuns orações a Ganesha, na parte que constitui o início do Ganapati Prarthana:
- Om ganaman tva ganapatigm havamahe kavim kavinamupamashravastanam
- jyestharajam brahmanam brahmanaspata a nah shrunvannutibhih sida sadanam
- (Rig Veda 2.23.1)
De acordo às estritas regras da iconografia Hindu, as figuras de Ganesha com somente duas mãos são tabu. Por isso, as figuras de Ganesha são vistas habitualmente com quatro mãos que significam sua divindade. Algumas figuras podem ter seis, outras oito, algumas dez, algumas doze e outras catorze mãos, cada uma carregando um símbolo que difere dos símbolos nas outras mãos, havendo aproximadamente cinquenta e sete símbolos no total, segundo alguns estudiosos.
A imagem de Ganesha é composta de quatro animais, homem, elefante, serpente e o rato. Eles contribuem para formar a imagem. Todos eles individual e coletivamente tem profunda significância simbólica.
O deus da boa fortuna
Em termos gerais, Ganesha é uma divindade muito amada e frequentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna que proporciona prosperidade e fortuna e também o Destruidor de Obstáculos de ordem material ou espiritual. É por este motivo que sua graça é invocada antes de iniciar qualquer tarefa (por exemplo, viajar, prestar uma prova, realizar um assunto de negócios, uma entrevista de trabalho, realizar uma cerimônia) com Mantras como: Aum Shri Ganeshaya Namah (salve o nome de ganesha), ou similares. É também por esse motivo, que tradicionalmente, todas as sessões de bhajan (cântico devocional) iniciam com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". Por toda a Índia de cultura hindu, o Senhor Ganesha é a primeira deidade colocada em qualquer nova casa ou templo.
Além disso, Ganesha é associado com o primeiro chakra, que representa o instinto de conservação e sobrevivência e de procriação. O nome desse chakra é muladhara.
Atributos Corporais
Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:
- A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;
- O fato dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo; é descrito também que ele retirou sua outra presa para escrever os Vedas, quando estes foram compilados por Vyasadeva, tido como encarnação literária de Deus, responsável pela escrita da literatura sagrada na atual era em que vivemos, retirando o conhecimento da oralidade.
- As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar ideias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;
- A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;
- Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele; também representam os chamados "três modos da natureza material", bondade, paixão e ignorância, que são superados por Ganesha e seu pai, Shiva.
- A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;
- A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade deviver no mundo sem ser do mundo.
- Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós;
- A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;
- A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;
- A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);
- A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.
O Senhor cuja forma é Om
Ganesha é também definido como Omkara ou Aumkara, que significa "tendo a forma de Oum (ou Aum) (veja a seção Os nomes de Ganesha). De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Devanagari que indica este grande Bija Mantra. Por causa disso, Ganesha é considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro, Ele que está na base de todo o mundo fenomenal (Vishvadhara, Jagadoddhara). Além disso, na língua tâmil, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha.
A presa quebrada
A presa quebrada de Ganesha, como descrita acima, simboliza inicialmente sua habilidade de superar ou "quebrar" as ilusões da dualidade. Porém, existem muitos outros sentidos que têm sido associados a este símbolo.
- Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha, " que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental.
- (Sathya Sai Baba)
Existem várias anedotas que explicam as origens deste atributo particular (veja seção Como Ganesha quebrou uma de suas presas?)
Ganesha e o rato
De acordo com uma interpretação, o divino veículo de Ganesha, o rato ou mushika representa sabedoria,talento e inteligência. Ele simboliza investigação diminuta de um assunto difícil. Um rato vive uma vida clandestina nos esgotos. Então ele é também um símbolo da ignorância que é dominante nas trevas e que teme a luz do conhecimento. Como veículo do Senhor Ganesha, o rato nos ensina a estar sempre alerta e iluminar nosso eu interior com a luz do conhecimento.
Ambos Ganesha e Mushika amam modaka, um doce que é tradicionalmente oferecido para os dois durante cerimônias de adoração. O Mushika é normalmente representado como sendo muito pequeno em relação a Ganesha, em contraste para as representações dos veículos das outras divindades. Porém, já foi tradicional na arte Maharashtriana representar Mushika como um rato muito grande, e Ganesha estando montado nele como se fosse um cavalo.
Outra interpretação diz que o rato (Mushika ou Akhu) representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a mente. O rato (extremamente voraz por natureza) é habitualmente representado próximo a uma bandeja de doces com seus olhos virados em direção de Ganesha, enquanto ele segura um punhado de comida entre suas patas, como se esperando uma ordem de Ganesha. Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.
Casado ou Celibatário?
É interessante notar como, de acordo com a tradição, Ganesha foi gerado por sua mãe Parvati sem a intervenção de Shiva, seu marido. Shiva, de fato, sendo eterno (Sadashiva), não sentia nenhuma necessidade de ter filhos. Consequentemente, o relacionamento entre Ganesha e sua mãe é único e especial.
Essa devoção é o motivo pelo qual as tradições do sul da Índia o representam como celibatário (veja o conto Devoção por sua mãe). É dito que Ganesha, acreditando ser sua mãe a mais bela e perfeita mulher no universo, exclamou: "Traga-me uma mulher tão bonita quanto minha mãe e eu me casarei com ela".
No Norte da Índia, por outro lado, Ganesha é freqüentemente representado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual). Popularmente no norte da Índia Ganesha é representado acompanhado por Sarasvati (deusa da cultura e da arte) e Lakshmi (deusa da sorte e prosperidade), simbolizando que essas características sempre acompanham aquele que descobre sua própria divindade interior. Simbolicamente isso representa o fato de que a abundância, prosperidade e sucesso acompanham aqueles que possuem as qualidades da sabedoria, prudência, paciência, etc. que Ganesha simboliza.
Histórias Mitológicas
Como ele obteve sua cabeça de elefante?
A mitologia altamente articulada do Hinduísmo apresenta muitas histórias na qual é explicada a maneira que Ganesha obteve sua cabeça de elefante; freqüentemente a origem desse atributo particular é encontrado nas mesmas histórias que narram seu nascimento. E muitas dessas mesmas histórias revelam as origens da enorme popularidade do culto a Ganesha.
Decapitado e reanimado por Shiva
A mais conhecida história é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo. A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. Shiva se enfureceu com esse garotinho estranho que tentava desafiá-lo. Ele disse a Ganesha que ele era o esposo de Parvati e disse que Ganesha poderia deixá-lo entrar. Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe. Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha. No fim, ele decepou a cabeça de Ganesha com seu Trishula (tridente). Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe. Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como último recurso, Shiva foi pedir ajuda para Brahma que sugeriu que ele substituísse a cabeça de Ganesha com o primeiro ser vivo que aparecesse em seu caminho com sua cabeça na direção norte. Shiva então mandou seu exército celestial (Gana) para encontrar e tomar a cabeça de qualquer criatura que encontrarem dormindo com a cabeça na direção norte. Eles encontraram um elefante moribundo que dormia desta maneira e após sua morte, tomaram sua cabeça, e colocaram a cabeça do elefante no corpo de Ganesha trazendo-o de volta à vida. Dali em diante ele é chamado de Ganapathi, ou o chefe do exército celestial, que deve ser adorado antes de iniciar qualquer atividade.
Shiva e Gajasura
Outra história a respeito da origem de Ganesha e sua cabeça de elefante narra que, uma vez, existiu um Asura (demônio) com todas as características de um elefante, chamado Gajasura, que estava praticando austeridades (ou tapas). Shiva, satisfeito por esta austeridade, decidiu dar-lhe, como recompensa, qualquer coisa que ele pedisse. O demônio desejou emanar fogo continuamente do seu próprio corpo. Desse modo, ninguém poderia se aproximar dele. Shiva concedeu o que foi pedido. Gajasura continuou sua penitência e Shiva, que aparecia a ele de tempos em tempos, perguntou, mais uma vez, o que desejava. O demônio respondeu: "desejo que você habite meu estômago."
Shiva atendeu até mesmo a este pedido e, então, passou a residir no estômago do demônio. De fato, Shiva também é conhecido como Bhola Shankaraporque é uma deidade facilmente agradada; quando está satisfeito com um devoto, concede-lhe o que for pedido e, isso, de tempos em tempos, gera situações particularmente intrincadas. Por esse motivo Parvati, sua esposa, procurou por ele em todos os lugares sem obter resultado algum. Como último recurso, foi aVishnu pedir a ele que encontrasse seu marido. Vishnu, que conhece a tudo, respondeu: "Não se preocupe; seu marido é Bhola Shankara e prontamente garante aos seus devotos tudo o que eles pedem, sem se preocupar com as consequências; acho que ele se meteu em algum problema. Vou procurar saber o que aconteceu."
Então Vishnu, o onisciente diretor do jogo cósmico, elaborou uma pequena encenação: transformou Nandi (o touro de Shiva) em um touro dançarino e o conduziu à frente de Gajasura, assumindo, ao mesmo tempo, a aparência de um flautista. A encantadora performance do touro fez o demônio entrar em êxtase e perguntar ao flautista o que ele desejava. O músico respondeu: "Você pode mesmo me dar qualquer coisa que eu pedir?" Gajasura respondeu: "Por quem me tomas? Eu posso lhe dar qualquer coisa que você pedir imediatamente!" O flautista então respondeu: "Se é assim, libere Shiva do seu estômago." Gajasura entendeu, então, que este não poderia ser outro senão o próprio Vishnu, o único que poderia saber desse segredo. Nesse momento, o demônio se jogou aos pés de Vishnu e, tendo liberado Shiva, pediu a este um último presente: "Tenho sido abençoado por você muitas vezes; meu último pedido é que todo mundo se lembre de mim adorando minha cabeça quando eu estiver morto." Shiva, então, trouxe seu próprio filho até ali e substituiu sua cabeça pela de Gajasura. Desde então, na Índia, é tradição que qualquer ação, para poder prosperar, deva ser iniciada com a adoração de Ganesha. Este é o resultado do presente que Shiva deu à Gajasura.
O Olhar de Shani
Uma história menos conhecida do Brahma Vaivarta Purana narra uma versão diferente do nascimento de Ganesha. Pela insistência de Shiva, Parvati jejuou por um ano (punyaka vrata) para propiciar Vishnu para que lhe desse um filho. O Senhor Krishna, após o fim do sacrifício, anunciou que ele mesmo encarnaria como seu filho em cada kalpa (era). Então, Krishna nasceu para Parvati como uma charmosa criança. Esse evento foi celebrado com grande entusiasmo e todos os deuses foram convidados para olhar o bebê. Porém Shani, o filho de Surya, hesitou em olhar ao bebê pois é dito que o olhar de Shani é prejudicial. Porém Parvati insistiu que ele olhasse para o bebê, então Shani o fez, e imediatamente a cabeça da criança caiu e voou para Goloka. Vendo Shiva e Parvati feridos de aflição, Vishnu montou em Garuda, sua águia divina, e apressou-se para a ribeira do rio Pushpa-Bhadra, donde ele trouxe a cabeça de um jovem elefante. A cabeça do elefante se juntou com o corpo do filho de Parvati, revivendo-o. A criança foi chamada Ganesha e todos os Deuses abençoaram Ganesha e desejaram a ele poder e prosperidade.
Outras versões
Outro conto do nascimento de Ganesha relata um incidente no qual Shiva matou Aditya, o filho de um sábio. Porém Shiva restaurou a vida ao corpo da criança morta, mas isso não conseguiu pacificar o sábio enfurecido Kashyapa, que era um dos sete grandes Rishis. Kashyap amaldiçoou Shiva e declarou que o filho de Shiva perderia sua cabeça. Quando isto aconteceu, a cabeça do elefante de Indra foi colocada em seu lugar.
Outra versão diz que em uma ocasião, a água de banho usada de Parvati foi jogada no Ganges e esta água foi bebida por Malini, a Deusa com cabeça de elefante, que logo após deu à luz um bebê de quatro braços e cinco cabeças de elefante. Ganga, a Deusa do rio o reivindicou como seu filho, mas Shiva declarou que ele era filho de Parvati, reduziu suas cinco cabeças a uma e o empossou como o Controlador de obstáculos (Vigneshwara).
Ganesha o escrivão
Na primeira parte do poema épico Mahabharata, está escrito que o sábio Vyasa pediu para Ganesha que transcrevesse o poema enquanto ele ditava. Ganesha concordou, mas somente na condição de que o sábio Vyasa recitasse o poema sem interrupções ou pausas. O sábio, por sua vez, colocou a condição que Ganesha não teria somente que escrever, mas também entender tudo o que ele escutasse antes de escrever. Dessa forma, Vyasa se recuperaria um pouco de seu falatório cansativo ao simplesmente recitando um verso bem difícil que Ganesha não conseguisse entender rapidamente. Começou o ditado, mas no corre-corre de escrever, a caneta de Ganesha se quebrou. Então ele quebrou uma de suas presas e a usou como caneta, só assim a transcrição pôde prosseguir sem interrupções, permitindo a ele manter sua palavra.
Ganesha e Parashurama
Um dia Parashurama, um avatar de Vishnu, foi fazer uma visita a Shiva, mas no caminho ele foi bloqueado por Ganesha. Parashurama lançou seu machado em direção a Ganesha, e Ganesha (sabendo que esse machado foi dado a ele por Shiva) se deixou golpear e perdeu sua presa como resultado.
Ganesha e a Lua
Dizem que certa vez, Ganesha após ter recebido de muitos de seus devotos uma enorme quantidade de doces (Modak), para poder digerir melhor essa incrível quantidade de comida, decidiu ir passear. Ele montou em seu rato, que utiliza como veículo, e foi adiante. Foi uma noite magnífica e a lua estava resplandecente. De repente uma cobra apareceu do nada e assustou o rato, que pulou e tirou Ganesha de sua montaria. O grande estômago de Ganesha foi empurrado contra o chão com tanta força que sua barriga abriu e todos os doces que ele comeu foram espalhados a seu redor. No entanto, ele era muito inteligente para se enraivecer por causa deste pequeno acidente e, sem perder tempo em lamentações inúteis, ele tentou remediar a situação da melhor maneira possível. Ele pegou a cobra que causou o acidente e a usou como cinturão para manter seu estômago fechado e reparar o dano. Satisfeito com essa solução, ele remontou em seu rato e continuou sua excursão. Chandradev (O Deus da Lua) observou toda aquela cena e caiu na gargalhada. Ganesha, sendo de temperamento curto, amaldiçoou Chandradev por sua arrogância e quebrando uma de suas presas, a atirou contra a lua, partindo em duas sua luminosa face. Então ele a amaldiçoou, decretando que qualquer um que olhasse para a lua teria má sorte. Escutando isso, Chandradev percebeu sua loucura e pediu perdão para Ganesha. Ganesha cedeu e como uma maldição não pode ser revocada, ele apenas a abrandou. A maldição então ficou sendo de que a lua iria minguar em intensidade a cada quinze dias e qualquer um que olhar para a lua durante o Ganesh Chaturthi teria má-sorte. Isto explica porque, em certos momentos, a luz da Lua diminui, e então começa gradualmente a reaparecer; mas sua face só aparece por completo somente por um curto período de tempo.
Ganesha, chefe do exército celestial
Uma vez ocorreu uma grande competição entre os Devas para decidir quem entre eles seria o chefe do Gana (tropas de semideuses à serviço de Shiva). Foi pedido aos competidores que eles dessem a volta ao mundo o mais rápido possível e retornassem para os pés de Shiva. Os deuses foram, cada um em seu próprio veículo, e mesmo Ganesha participou com entusiasmo desta corrida; mas ele era extremamente pesado e seu veículo era um rato! Conseqüentemente, seu passo era muito devagar e isso foi uma grande desvantagem. Dali a pouco apareceu a sua frente o sábio Narada (filho de Brahma), que perguntou a ele aonde estava indo. Ganesha estava muito aborrecido e entrou em fúria porque é considerado um sinal de má-sorte encontrar um Brahmin solitário no começo de uma viagem. Mesmo que Narada seja o maior dos Brahmins, filho do próprio Brahma, isso ainda era um mau presságio. Além disso, não é considerado um bom sinal ser perguntado aonde está indo quando já se está no caminho; então, Ganesha se sentiu duplamente infeliz. No entanto, o grande Brahmin conseguiu acalmar sua fúria. O filho de Shiva explicou a ele os motivos de sua tristeza e seu terrível desejo de vencer. Narada o consolou, o exortando a não entrar em desespero, e deu a ele um conselho:
- "Assim como uma grande árvore nasce de uma única semente, o nome de Rama é a semente da qual emergiu aquela grande árvore chamada Universo. Então, escreva no chão o nome "Rama", ande ao seu redor uma vez, e corra para Shiva para pedir seu prêmio."
Ganesha retornou a seu pai, que perguntou a ele como conseguiu terminar a corrida tão rapidamente. Ganesha contou a ele de seu encontro com Narada e do conselho do Brahmin. Shiva, satisfeito com essa resposta, declarou seu filho como vencedor e, daquele momento em diante, ele foi aclamado com o nome deGanapati (Condutor do exército celestial) e Vinayaka (Senhor de todos os seres).
O apetite de Ganesha
Ganesha é conhecido também como o destruidor da vaidade, egoísmo e orgulho.
Um conto, retirado dos Puranas, narra que Kubera, o tesoureiro do Svarga (paraíso) e deus da riqueza, foi ao monte Kailasa para receber o darshan (visão) de Shiva. Como ele era extremamente vaidoso, ele convidou Shiva para um banquete na sua fabulosa cidade, Alakapuri, assim ele poderia demonstrar a ele toda sua riqueza. Shiva sorriu e disse para ele: "eu não poderei ir, mas você pode convidar meu filho Ganesha. Mas eu o advirto que ele é um comilão voraz." Inalterado, Kubera sentiu-se confiante que ele poderia satisfazer mesmo tal insaciável apetite de Ganesha, com suas opulências. Ele levou o pequeno filho de Shiva com ele para sua grande cidade. Lá, ele lhe ofereceu um banho cerimonial e o vestiu em roupas suntuosas. Após esses ritos iniciais, o grande banquete começou. Enquanto os serventes de Kubera estavam trabalhando duramente para trazer as porções de comida, o pequeno Ganesha apenas continuava a comer e comer.... Seu apetite não diminuiu mesmo quando devorou até a comida destinada aos outros convidados. Não havia tempo para substituir um prato por outro porque Ganesha já havia devorado tudo, e com gestos de impaciência, continuava esperando por mais comida. Tendo devorado tudo o que havia sido preparado, Ganesha começou a comer as decorações, os talheres, a mobília, o lustre.... Apavorado, Kubera se prostrou diante do pequeno onívoro e suplicou para que deixasse para ele pelo menos, o resto do palácio. "Eu estou com fome. Se você não me der mais nada pra comer, eu comerei até você!", ele disse a Kubera. Desesperado, Kubera correu para o monte Kailasa para pedir a Shiva que remediasse a situação. O Senhor então deu a ele um punhado de arroz tostado, dizendo que somente aquilo poderia satisfazer Ganesha. Ganesha já tinha sugado quase toda a cidade quando Kubera retornou e deu a ele o arroz. Com isto, finalmente Ganesha se satisfez e se acalmou.
O respeito de Ganesha por seus pais
Uma vez ocorreu uma competição entre Ganesha e seu irmão Kartikeya para saber quem conseguiria dar a volta aos três mundos mais rápido, e então ganhar o fruto do conhecimento. Karthikeya foi em uma jornada pelos três mundos, enquanto que Ganesha apenas andou ao redor de seus pais. Quando perguntado porque fez isso, ele respondeu que para ele, seus pais representam todos os três mundos, e então foi dado a ele o fruto do conhecimento.
Devoção à sua mãe
Uma vez, enquanto brincava, Ganesha machucou uma gata. Quando ele voltou pra casa ele encontrou uma ferida no corpo de sua mãe. Ele perguntou como ela se machucou. Parvati, sua mãe, respondeu que isso foi causado pelo próprio Ganesha! Surpreso Ganesha quis saber quando ele a machucou. Parvati respondeu que Ela como o divino poder está imanente em todos os seres. Quando ele machucou a gata, machucava a sua mãe também. Ganesha percebeu que todas as mulheres são realmente as manifestações de sua Mãe. Deciciu não casar e permaneceu umbrahmachari, um celibatário, seguindo as regras estritas do Brahmacharya. Porém, em algumas imagens e escrituras Ganesha é frequentemente relatado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual).
Festivais e adorações a Ganesha
Na Índia, existe um importante festival em honra ao Senhor Ganesha. Mesmo sendo mais popular no estado de Maharashtra, ele é festejado por toda a Índia. Ele é celebrado por dez dias começando pelo Ganesh Chaturthi. Isto foi introduzido por Balgangadhar Tilak como uma maneira de promover o sentimento nacionalista quando a Índia era governada pelos Ingleses. Esse festival é celebrado e sua culminação é no dia de Ananta Chaturdashi quando a murti do Senhor Ganesha é imergida na água. Em Mumbai (antes conhecida como Bombaim), a murti é imergida no Mar Arábico e em Pune no rio Mula-Mutha. Em várias cidades do Norte e Leste da Índia, como Calcutá, eles são imergidos no sagrado rio Ganges.
As representações de Shri Ganesh são baseadas em milhares de anos de simbolismo religioso que resultaram na figura de um deus com cabeça de elefante. Na Índia, as estátuas são expressões de significado simbólico e que por isso nunca foram reivindicadas como réplicas exatas da entidade original. Ganesha não é visto como um entidade física, mas como um alto ser espiritual, e murtis, ou representações em estátua, atuam como notificação dele como um ideal. Por isso, referir-se às murtis como ídolos trai os entendimentos Ocidentais Judaico-Cristãos de veneração insubstancial de um objeto ao considerar que na Índia, as deidades Hindus são vistas como acessíveis através de pontos simbólicos de concentração conhecidos como murtis. Por esse motivo, a imersão das murtis de Ganesh em rios sagrados próximos é compreensível pois as murtis são entendidas como sendo apenas apreensões temporais de um ser superior ao invés de serem 'ídolos,' que são tradicionalmente vistos como objetos adorados por causa de sua divindade própria.
Ressurgimento da popularidade
Recentemente, houve um ressurgimento da adoração a Ganesha e um aumento do interesse no "Mundo Ocidental" devido a inundação de supostos milagres em Setembro de 1995. No dia de 21 de setembro de 1995, de acordo com a revista Hinduism Today (www.hinduismtoday.com), as estátuas de Ganesha (e de alguns outros deuses da família de Shiva) na Índia começaram a beber leite espontaneamente quando uma colher cheia era posta perto da boca das estátuas em honra ao deus elefante. Os fenômenos propagaram-se de Nova Délhi a Nova York, Canadá, Ilhas Maurício, Quênia, Austrália, Bangladesh, Malásia, Reino Unido, Dinamarca, Sri Lanka, Nepal, Hong Kong, Trinidad e Tobago, Grenada e Itália entre outros lugares. Isso foi visto como um milagre por muitos, mas muitos céticos afirmaram que isso foi outro exemplo de histeria coletiva. Alguns experimentos científicos conduzidos naquela época sugeriram a ação capilar como uma explicação para este fenômeno. Permanecia um mistério o porquê do fenômeno não haver se repetido até que o mesmo ocorresse novamente em 21 de agosto de 2006. Agora a questão é por que o fenômeno se repetiu.
O livro Ganesha, Remover of Obstacles de Manuela Dunn Mascetti é outra de muitas fontes que testemunham o Milagre hindu do leite.
Popularidade de Ganesha
Ganesha possui duas Siddhis (simbolicamente representadas como esposas ou consortes): Siddhi (sucesso) e Riddhi (prosperidade). É amplamente acreditado que "onde quer que esteja Ganesh, lá existe Sucesso e Prosperidade" e "onde quer que haja Sucesso e Prosperidade, lá está Ganesh". É por isso que Ganesha é considerado como aquele que traz boa sorte, e a razão pela qual ele é invocado primeiro antes de qualquer ritual ou cerimônia. Seja ela o Diwali Puja, ou uma nova casa, novo transporte, antes de uma prova estudantil, antes de entrevistas para emprego, é para Ganesha que se ora, porque acredita-se que ele irá vir para ajudar e garantir sucesso em qualquer empreitada.
Ganesha é venerado como Vinayak (culto) e Vighneshvar (removedor de obstáculos). Acredita-se que ele abençoa aqueles que meditam sobre ele. Ganesha, na astrologia, ajuda as pessoas a saber o que pode ser alcançado e o que não pode.
Os nomes de Ganesha
Assim como outras Murtis hindus (ou deuses e deusas), Ganesh tem muitos outros títulos de respeito ou nomes simbólicos, e é frequentemente venerado através do canto dos sahasranama, ou mil nomes. Cada um é diferente e carrega um sentido diferente, representando um aspecto diferente do deus em questão. Quase todos os deuses Hindus têm uma ou duas versões aceitas de suas próprias liturgias dos mil nomes (sahasranam).
Alguns dos outros nomes de Ganesha são:
- Ameya (Sânscrito: अमेय), sem limites (em Marathi)
- Anangapujita (Sânscrito: आनंगपूजीता), O Sem-Forma, ou Sem-corpo
- Aumkara (Sânscrito: ॐ कार), com o corpo na forma do Aum
- Balachandra (Sânscrito: बालचंदृ), aquele que carrega a lua em sua cabeça
- Chintamani (Sânscrito:????), aquele que retira as preocupações
- Dhumraketu (Sânscrito: धुम्रकेतू), ou Ardente
- Gajakarna (Sânscrito: गजकर्ण), aquele com orelhas de elefante
- Gajanana (Sânscrito: गजानन्), aquele que possui a face de um elefante
- Gajavadana, aquele que tem a cabeça de elefante
- Ganadhyaksha (Sânscrito: गणध्यक्शमा), o líder das massas
- Ganapati (Sânscrito: गणपती), Condutor dos Ganas, uma raça de seres anões do exército de Shiva
- Gananatha, Senhor dos Ganas
- Gananayaka, Senhor de todos os seres
- Ekadanta (Sânscrito: एकदंत), Com somente uma presa
- Kapila (Sânscrito: कपिल), o nome de uma vaca celestial. Ganesha representa as características de "doação" que simboliza a vaca, por isso o nome.
- Lambodara (Sânscrito: लंबोदर), de grande barriga
- Mushika Vahana, Aquele que conduz o rato
- Pillaiyar, tâmil para "Filho Nobre"
- Shupakarna, Grandes e Auspiciosas orelhas
- Sumukh (Sânscrito: सुमूख), aquele que tem uma bela face: Ganesha é dito possuir todas as qualidades da Lua, que também é chamado o Deus da beleza, e por isso ele é conhecido como Sumukh.
- Vakratunda (Sânscrito: वक्रतुंड), Tromba curvada
- Vighnaharta (Sânscrito: विघ्नहर्त), Removedor de obstáculos
- Vighna Vinashaka, remover of obstacles
- Vighnesh ou Vighneshvara (Sânscrito: विग्णेशवर), controlador dos obstáculos (Vighna = obstáculos, eeshwara=senhor)
- Vikat (Sânscrito: विकट), o feroz
- Vinayaka, (Sânscrito विनायक), um líder distinto (Vi significa vishesha Especial e nayaka da raiz ni liderar, por isso, Líder
- Vishvadhara ou Jagadoddhara, Aquele que mantém o universo
- Vishvanata ou Jagannatha, Senhor do Universo
Outra murti muito amada é a Bala Gajanana ou Bala Ganesha (literalmente, pequeno Ganesha ou bebê Ganesha), na qual um Ganesha bem jovem com uma pequena tromba e grandes olhos é representado nos braços de seus Pais Divinos, ou enquanto ele docemente abraça o Lingam, o símbolo de Shiva.
Os doze nomes de Ganesha[editar]
O Ganesha Purâna, um importante texto dos Gânapatyas, nos dá uma lista dos doze principais nomes do deus-elefante. Esses nomes devem ser pronunciados antes de qualquer ritual. Eles são o seguinte:
- 1. Sumukha : "O Senhor cheio de graça"
- 2. Ekadanta : "O Senhor que só possui uma presa"
- 3. Kapila : "O Senhor de cor fulva"
- 4. Gajakarna : "O Senhor com orelhas de elefante"
- 5. Lambodara : "O Senhor com uma barriga proeminente"
- 6. Vikata : "O Deformado"
- 7. Vighnanâsaka: "O Senhor destruidor dos obstáculos"
- 8. Ganâdhipa : "O Senhor protetor do Gana"
- 9. Dhûmraketu : "O Senhor de cor esfumaçada" com dois braços cavalgando um cavalo azul, o Governante da Kali Yuga
- 10.Ganâdhyaksha: "O Ministro dos Gana"
- 11.Bhâlachandra: "O Senhor que usa a lua crescente em sua cabeça"
- 12.Gajânana : "O Sennhor com uma face de elefante".
Além desses, existem mais nomes que constituem os 21 nomes de Ganesha, utilizados durante o Puja. Oferenda de flores e arroz acompanham os 21 nomes de Ganesha(eka vishanti nama).
- Vighnarâja : "O Rei dos obstáculos"
- Gajânana : "O Senhor que possui face de elefante"
- Lambodara : "O Senhor com uma barriga proeminente"
- Shivatmaja : "O Filho de Shiva"
- Vakratunda : "O Senhor de tromba torcida"
- Supakarna
- Ganeshvara : "O Senhor do Gana"
- Vighnanashin: "O Destruidor de Obstáculos"
- Vikata : "O Deformado"
- Vamana : "O Anão"
- Sarvadeva
- Sarvadukhavinâshi
- Vighnarhartr: "O Senhor que cancela os obstáculos"
- Dhûmrâja
- Sarvadevâdhideva
- Ekadanta : "O Senhor que tem apenas uma presa"
- Krishnapingala: "O Senhor Azul e Escuro"
- Bhâlachandra: "O Senhor que carrega a lua crescente na cabeça"
- Gananâtha : "O comandante supremo do Gana"
- Shankarasunav: "O filho de Shankara"
- Anangapujita: "O Senhor sem forma"
-
Kartikeya - amado filho de Shiva e Parvati e irmão do senhor Ganesha. Sua valentia lhe deu a liderança das forças de deus. Ele é um deus da guerra que nasceu para destruir os demônios. Ele é bonito, viril e violento.
Ele se diz ser filho do fogo, Agni e, portanto, muito há muito Pitta na sua natureza. Enquanto Ganesh remove todos os obstáculos, Skanda é responsável por fornecer energia de conhecimento espiritual.
Escrituras retratam-no sempre jovem menino com o corpo dourado e seis cabeças que denotam as suas virtudes fazendo-o ver em todas as direções para assegurar a defesa contra a raiva que pode batê-lo.
A guerra de metáforas e os seis chefes de Kartikeya ilustram que os seis vícios demoníacos, kaama (sexo), krodha (raiva), lobha (ganância), moha (paixão), Mada (ego) e matsarya (ciúme) devem ser controlados se os seres humanos quiserem se sobressair na vida.
Kartikeya carrega a lança chamada sakti em uma mão que simboliza a destruição das tendências negativas nos seres humanos e abençoa seus devotos por outro lado. Ele cavalga o pavão piedoso que tem uma serpente, símbolo do ego e dos desejos das pessoas, enrolada aos pés.
O pavão representa o destruidor de hábitos destrutivos e captor de desejos físicos.Assim Kartikeya acumula pontos em relação à realização de alcançar a perfeição na vida.
Ele é adorado 6 dias após o Diwali em 'Skanta Sashti' para celebrar a vitória sobre Tarakasura e Surapadman. É uma crença comum de que se alguém adora o Senhor Muruga na sexta-feira e se mantêm firmes rapidamente naquele dia todos os seus desejos serão realizados.
Lenda
A história do nascimento de Kartikeya :
Shiva tinha casado com a filha do rei Daksha chamada Dakshayani. Daksha o odiava. Uma vez Daksha realizaria um yajna e por causa de sua aversão resolveu não convidar sua filha e genro. Quando chegaram ao lugar Dakshayani se sentiu sozinha, e humilhada por este e sacrificou sua vida para o fogo yajna. Mais tarde, ela nasceu como Parvati - uma filha para Parvataraja. Mais tarde, quando Parvati crescesse se casaria com Shiva.
Filho de Brahma Marichi teve um filho chamado Kashyapa, que tinha duas esposas nomeados Aditi e Diti. Aditi deu à luz a Indra e outros deuses que viviam no céu. A outra esposa , Diti deu à luz Daityas malvados ou Rakshasas (demônios). Eles odiavam deuses.
Quando Taraka nasceu, a natureza havia enviado muitos sinais ruins como se ele fosse um presságio terrível e indicação de que ele iria causar um monte de problemas para o mundo. O temor sacudiu a terra inteira, resultando em distúrbios da tempestade, nos oceanos e até mesmo ele balançou nas poderosas montanhas. Taraka e Shurapadma cresceu em caras gutsy e resistente como o tempo passa.
Taraka queria conquistar os Devas (deuses).
Como uma tarefa desafiadora, ele se determinou a apaziguar Brahma para obter o benefício de não poder ser morto, e então poder desafiar os Devas. Assim ele começou uma forte tapa (penitência) na floresta Madhuvana.
Os deuses temiam ao ver isso. Eles foram para Shiva e pediram ajuda para se defender do ataque dos demônios. Shiva respondeu e seis faíscas saltaram de seu olho central, cada um dos que assumiu em seis crianças. Estes foram alimentados e cuidados pelas seis mães ou Krittikas.
A esposa de Shiva, Parvati pegou os seis bebês em seus braços. Ela abraçou-os carinhosamente, mas devido ao abraço apertado os seis filhos foram espremidos em um corpo único com seis cabeças.
Lord Kartikeya é conhecido por vários outros nomes como seguir
1. Kartikeya-Por ser amamentado por seis divindades Karittika
2. Sadanana
3. Arumugan
4. Shanmukha-Porque ele tem seis faces
5. Subrahmanya-Por causa de seu amplo conhecimento
6. Skanda-Ele nasce da fonte da vida que passou ('Skanna) de Shiva
7. Shikhivahana-Porque pavão é seu veículo
8. Guha-Porque ele protege seus devotos de inimigos
9. Mayilvaganan
10. Murugan
11. Sanmatura
12. Devasenapati
13. Saktidhara
14. Tarakari
15. Kumara-Porque ele é sempre um menino e também matou pessoas más
16. Agnibhoo
17. Tarakjeet
18. Shakti Dhuru
19. Ganga Putra
20. Gangja
21. Kaangeyan
22. Swaminathan
23. Velayuthan
24. Vishagan
25. Vel Murugan
26. Vallimanallan
27. Soorasankaran
28. Mahasena-Como ele reuniu e liderou um exército enorme de matar os demônios
Mantra do Senhor Kartikeya
"Om Thatpurushaya Vidhmahe
Maha Senaya Dhimahi
Thanno Skanda Prachodhayath '
Om Thatpurushaya Vidhmahe
Maha Senaya Dhimahi
Thanno Shanmuga Prachodhayath 'Kali
Kali, do sânscrito Kālī काली (que significa, literalmente, A Negra), é uma das divindades mais respeitadas do Hinduísmo. A tradição inclui sacrifíciosanimais e antigamente humanos -- segundo observado ainda pelos colonizadores ingleses no século XIX.[carece de fontes]No entanto, ela é a verdadeira representação da natureza e é também considerada por muitas pessoas a essência de tudo o que é realidade e a fonte da existência do ser. Deusa da morte e da sexualidade, Kali - cujo nome, em sânscrito, significa "negra" - é a "esposa" do Deus Shiva, em algumas culturas, pois segundo os Vedas, pois Shiva é transformado em Kali, que seria um de seus lados, para trazer o fim, segundo o tântrismo é a divina "Mãe" ou Pai do universo, destruidora (o) de toda a maldade. É representada (o) como uma mulher exuberante, em uma parte da India em outra comoHomem de pele escura, que traz um colar de crânios em volta do pescoço e uma saia de braços decepados - expressando, assim, a implacabilidade damorte.A lenda conta que, numa luta entre Durga e o demônio Raktabija, este fez o desespero de Durga com um maléfico poder: cada gota do sangue se transformava em um demônio. Durga e Shiva, ao tentar matar os vários demônios que surgiam a cada gota de sangue, cortavam a cabeça (e daí nasciam mais e mais demônios). Já em desespero, surge Kali, que cortava as cabeças e lambia o sangue (daí representado pelo colar de cabeças, pela adaga e a língua de fora). Assim, dizimou os demônios-clones de Raktabija.Mas Kali não é uma deusa ou deus do mal pois, na verdade, o papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo. Os devotos são recompensados com poderes paranormais e com uma morte sem sofrimentos.Kali é a destruidora (o) do demônio Raktabija. E também uma das formas da deusa Parvati, esposa de Shiva.Ou segundo alguns o próprio deus Shiva. É coberta de cobras no seu em vez de roupas, e tem um colar dos crânios dos seus filhosA figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço traz um colar de cabeças humanas, e nos flancos uma faixa de mãos decepadas. Sempre é representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva.Apesar da aparência de malvada, Kali é muito mal compreendida pelas pessoas. Ela mostra o lado escuro da mulher ou do transgênero e a verdadeira força feminina. Kali é venerada na Índia como uma mãe pelos seus devotos e devotas que esperam dela uma morte sem dor ou aflitos.Agni
Agni é uma divindade Hindu. A palavra agni é Sânscrito para "fogo" (nome), com a mesma origem do Latim ignis.No Hinduísmo, ele é um deva, segundo no poder e importância atribuída na mitologia védica , apenas ultrapassado por Indra. Ele é gémeo de Indra, e assim, filho de Dyaus Pita e Prthivi. Noutra versão, ele é filho de Kasyapa e Aditi ou de uma rainha que escondeu a sua gravidez do marido. Ele possui dez mães, ou dez irmãs, ou dez criadas, que representam os dez dedos do homem que inicia o fogo. Ele possui dois pais: estes representam os dois paus que, quando ambos friccionados de modo intenso, criam fogo. Alguns dizem que destruiu os seus pais quando nasceu, porque não poderiam tomar conta dele. É casado com Svaha e pai de Karttikeya através de Svaha ou Ganga. Ele é um dos Ashta-Dikpalas, encarregado de guardar e representar o Sudeste.O seu nome é a primeira palavra do primeiro hino do Rigveda:
अि॒ग्नम् ई॑ळे पुरो॒िह॑तं यज्ञ॒स्य॑ देव॒म् ऋि॒त्वज॑म् ।
होता॑रं रत्नधा॒त॑मम् ॥
agnim īļe purohitam / yajñasya devam ŗtvijam / hotāraM ratnadhātamam.
(As vogais sublinhadas possuem o acento de altura védico udātta.)
"Eu louvo Agni, o sacerdote da casa, o ministro divino do sacrifício, o invocador, o melhor presenteador do tesouro."Os sacrifícios a Agni vão para as divindades porque Agni é um mensageiro dos deus e para os deuses. Ele é eternamente jovem, porque o fogo é re-aceso todos os dias; mas, ele também é imortal.Em algumas histórias acerca dos deuses hindus, Agni é aquele enviado para a frente nas situações perigosas.O Rigveda frequentemente diz que Agni eleva-se das águas ou que reside nas águas. Ele poderá ter sido originalmente o mesmo que Apam Napat.Embora os sacrifícios védicos de fogo (yagya) tenham desaparecido largamente na maioria do Hinduísmo, Agni e o sacrifício de fogo ainda é parte do ritual de qualquer casamento Hindu moderno, onde Agni é tido como o chefe sakshi ou testemunha do casamento e guardião da santidade do casamento. De facto, sem as tradicionais 7 voltas em redor do fogo sagrado, perante a actual Lei Matrimonial Hindu, o casamento é considerado nulo.Agni em outras religiões
No Zoroastrismo, ele é Atar, literalmente, fogo, que simbolicamente representa a força radiante e criadora de vida de Ahura Mazda. No Budismo Indo-Tibetano, ele é um lokapala, guardando o Sudeste. (Veja-se, por exemplo jigten lugs kyi bstan bcos: = "Faz o teu coração no canto Sudeste da casa, que é o local de Agni"). Ele também possui um papel central na maioria dos ritoshoma (fogo puja).
Parvati
Parvati (sânscrito: Pārvatī, पार्वती), às vezes escritas Parvathi ou Parvathy, é uma deusa hindu e nominalmente a segunda consorte deShiva, o deus hindu da destruição e renovação. No entanto, ela não é diferente de Sáti, sendo a reencarnação da ex-consorte de Shiva. Ela também é a mãe de Ganesha, Skanda (Kartikeya). Algumas comunidades também acreditam que ela é a irmã de Vishnu e Shaktas. Ela é considerada como a derradeira Divina Shakti - a encarnação da energia total do Universo. Em muitas interpretações das escrituras, Parvati é também considerada como uma representação de Shakti, embora com aspecto mais suave do que a deusa mãe, porque ela é uma deusa. Ela é considerada a filha do Himalaia.Parvati quando retratada junto com Shiva aparece com duas armas, mas, quando sozinha, ela é mostrada com quatro braços, e astrideum tigre ou leão. Geralmente considerada uma deusa benigna, mas também tem aspectos temerosa como Durga, Kali, Chandi e osMahavidyas bem como benevolente formas como Mahagauri, Shailputri e Lalita. Às vezes, Parvati é considerado como a suprema Mãe Divina e todas as outras deusas são referidas como encarnações ou manifestações dela. Em Shavias, Parvati e Durga são iguais, mas seguidores de Shakti e Vishnu consideram Durga, Kali e Chandi como aspectos temerosos de Parvati, considerando-se ela como Deusa Suprema.Lakshmi
Lakshmi ou Laxmi é uma divindade do hinduísmo, esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião hindu. É personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. A deusa é sempre invocada para amor, fartura, riqueza e poder. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro que jorra moedas deouro.Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso. Apadma é o nome dado a Lakshmi, quando representada sem o lótus, ao sair do Oceano.Foi ela que deu a Indra, o Rei dos Deuses, o soma (ou sangue do conhecimento) do seu próprio corpo para que ele produzisse a ilusão do parto e se tornasse o Rei dos Devas.REENCARNAÇÕES DA DEUSAA Deusa-Mãe Lakshmi é consultada pela população hindu, buscando algum tipo de riqueza. Há oito modalidades de se adorar Lakshmi, levando em conta o resultado desejado. A imagem abaixo também ilustra as oito reencarnações da Deusa Lakshmi:- Santhana lakshmi
Ela protege toda a Riqueza da Família, principalmente as crianças.- Gaja laksmi
Ela surge como Rainha Universal com seus dois elefantes que atendem todas as preces e orações..- Aishwarya lakshmi
Só Ela encerra a totalidade do conhecimento, tanto material quanto espiritual.- Dhanya lakshmi
É Ela que alimenta o mundo nos concedendo a Riqueza da boa colheita dos grãos.- Adhi lakshmi
Ela é a Mãe Divina e fonte de todo o poder de Vishnu.- Vijaya lakshmi
É Ela que nos concede a vitória sobre obstáculos e problemas (vitória também no trabalho e aspectos legais)- Dhana lakshmi
Ela é a doadora do todo tipo de riqueza- Veera lakhsmi ou Dhairyalakshmi
É Ela que nos dá força e coragem para enfrentarmos qualquer sacrifício.Hanuman
Hanuman é um deus-macaco do hinduísmo. O Ramayana informa que na verdade Hanuman era uma encarnação do poderoso Deus Shiva, que havia se manifestado na Terra durante o período de Rama, uma das encarnações de Vishnu, para auxiliá-lo em suas tarefas.Hanumam se manifestou como um vanara (símio humanoide) e ministro do rei dos vanaras, tendo sido um dos grandes heróis da epopeia descrita no Ramayana. Foi ele o responsável pela descoberta do cativeiro de Sita em Lanka, pelo incêndio da cidade e pela aniquilação de diversos importantesraxasas da tribo de Ravana.O Ramayana não é o único texto da literatura védica que menciona Hanuman. Há também o "Hanuman Chalisa" e o "Mahabharata".De acordo com esses textos, Hanuman é o filho do Deus do vento (Vayú), e um avatar (encarnação) de Shiva, cuja tarefa é auxiliar o rei Ramachandra a derrotar o deus-demônio Ravana. Hanuman também é chamado de Anjaneya, em alusão à Vanari Anjana, que é sua mãe.Quando o Rei macaco Sugriva é expulso do reino de Kishkind pelo seu irmão Vali, Hanuman ajuda Sugriva a se esconder e eventualmente derrotar Vali, com a ajuda de Rama e Lakshmana.Em troca da ajuda dos dois príncipes Sugriva deveria ajudá-los a resgatar Sita Devi, então prisioneira de Ravana. Porém Sugriva esquece-se de sua promessa, mas Hanuman ajuda Lakshmana a convencê-lo a lutar ao lado de Rama.Na guerra, Hanuman exibe poderes (sidhis), podendo voar e mudar de tamanho. No decorrer da batalha, Rama e Lakshmana são aprisionados por Ahiravana, um tio de Ravana. Para resgatá-los Hanuman enfrenta o Raxasa, o qual só pode ser derrotado se cinco fogueiras forem apagadas simultaneamente. Para conseguir isto, Hanuman assume uma forma de cinco cabeças:- Sri Hanuman, a sua cabeça de macaco normal.
- Sri Garuda, a cabeça de águia. Alusão à montaria de Vishnu.
- Sri Varaha, a cabeça de javali. Representa a terceira encarnação de Vishnu.
- Sri Narasimha, a cabeça de leão. Representa a quarta encarnação de Vishnu.
- Sri Hayagriva, a cabeça de cavalo. Representa outro avatar.
Outro momento importante da história é quando Lakshmana é ferido em combate. Para salvá-lo, Hanuman carrega a montanha "Dronagiri" até o campo de batalha, para que os macacos retirem dela as ervas necessárias para salvar Lakshmana.Mesmo depois que Rama morre, Hanuman permanece na terra como um imortal. No "Mahabharata" ele aparece para testar a humildade de Bhima (irmão do meio de Yuddhishtira e Arjuna.), e eventualmente Krishna obriga Hanuman a servir Arjuna na guerra.Por isso Hanuman seria uma das duas pessoas que teriam ouvido o "Bhagavad-Gita" além de Arjuna (a outra é Sanjaya). Para os Hindús, Rama e Krishna são o Deus Vishnu encarnado em diferentes épocas, por isso Hanuman representa o devoto (Bhakta) ideal. Simboliza também Tapas, (sacrifício), e Brahmacharya, (castidade).Na comunidade hindu ele é cultuado como encarnação de Shiva, e reverenciado por sua devoção a Rama. Na astrologia Hindú é dito que a meditação sobre o nome ou a figura de Hanuman afasta os malefícios trazidos por Shani (Saturno).Varuna
Varuna é o deus indo ariano da ordem cósmica. É a maior divindade do antigo panteão indo ária. Apesar de ser o responsável pela ordem do universo, Varuna não criou o mesmo. Não existia um deus criador na religião ariana e podemos encontrar ecos desse fato nas religiões grega e indiana, entre outras, nas quais não existe exatamente um deus que tenha engendrado o mundo.Teogonia
Varuna era um deus arquiteto e ferreiro, devido a isso possuía um conhecimento infinito. Organizou os ciclos do Sol, colocou cada rio em seu caminho, ordenou as fases da Lua, estruturou o relevo da Terra e se encarregou de nunca deixar o oceano cheio demais. Por tudo isso ele tornou-se o rei dos deuses e assim pôde dominar também sobre o destino dos homens; sustentando a vida e a protegendo do mal. Porém um grande monstro desafiou os deuses e também à Varuna. E uma profecia revelou que Varuna não poderia vencê-lo. O único capaz de vencer o monstro seria Indra, que ainda nasceria, e após vencer, tomaria o lugar de Varuna. Varuna tentou impedir o nascimento de Indra, mas foi impossível, o jovem deus nasceu e tendo poder sobre os raios e tempestades venceu o monstro e se tornou o novo rei dos deuses. Varuna então se tornou o rei dos oceanos e senhor da Noite, dividindo o céu com Surya, o deus do Dia. Varuna é um termo sânscrito, referente a uma divindade védica; Senhor da Consciência Vasta, representando a pureza etérea e a amplidão oceãnica da Verdade infinita; destrói tudo o que interfere adversamente no crescimento da Consciência -Verdade, na mente do homem.Senhor do nós
Varuna é chamado de Passabrit "senhor do nó corrediço", esse epíteto revela uma das mais relevantes características do deus. Os nós simbolizam a capacidade de prender ou libertar, de dar vida ou de tirá-la. Laços e nós, segundo o pensamento antigo podem dar vida coisas inanimadas por meio de magia. Assim, Varuna é um deus ferreiro e mago. O que em parte o relaciona profundamente com o Hefesto dos gregos e Vulcano dos romanos, ambos deuses ferreiros e magos. Com os laços e nós Varuna prendia e castigava os homens ímpios. Mas o deus também era célebre por sua delicadeza e polidez, estando pronto a perdoar os arrependidos; inclusive os inimigos declarados.Embora exista um evidente paralelismo com Urano, deus grego do céu, Varuna não estabelece uma relação especial com a Terra, como faz Urano com Gaia. Os poderes de Varuna sobre o oceano e os rios, assim como sobre todos os répteis (crocodilos e serpentes principalmente), também revela um paralelismo com o titã Oceano, deus aquático da mitologiaIndra
Indra é o deus das tempestades no hinduísmo, filho de Aditi com o sábio Kashyapa. Rei de todos os deuses no passado, perdeu importância no período pós-védico. A lenda relata sua fúria quando seus seguidores abandonaram seu culto e passaram a venerar Krishna. Quando Indra enviou uma tempestade para puni-los, eles oraram a Krishna, que ergueu uma montanha para protegê-los da força da tormenta.Diz-se que Indra não é propriamente um indivíduo, mas o nome genérico para o rei dos céus. Ao executar certos sacrifícios e penitências, um mortal pode ascender ao paraíso e tornar-se o rei dos céus. Seu reino deve durar até que outra pessoa torne-se elegível para sua posição. Diz-se que, ao executar mil sacrifícios de Ashwamedha, uma pessoa torna-se elegível para ser Indra.Assim sendo, o Indra em exercício sempre teme por sua posição e permanece atento aos mortais que realizam sacrifícios e penitências, cuidando para que eles não cumpram as condições para destroná-lo.Em textos posteriores ao Rig Veda ele é descrito como enganoso e de fraca determinação em muitas histórias. Em decorrência de seus atos, é freqüentemente amaldiçoado por sábios ascetas.Vayú
]
Vayú (sânscrito: वायु,Vāyu; Malaio: Bayu, tailandês: Phra Pai) é uma divindade hindu primária, o Senhor dos ventos, o pai de Bhima e pai espiritual do Senhor Hanuman . Ele também é conhecido como Vata (वात), Pavana (पवन, o purificador)e, às vezes Prana (प्राण, a respiração). Vata, um nome adicional para Vayu, é a raiz do sânscrito e hindi para a atmosfera, vātāvaran(वातावरण)
Vayú como vento
Como um elemento ,vāyú (ar) é parte dos 'bhuta Mahā pancha, os "cinco grandes elementos" no hinduísmo:Vayú como deus
No Upanishads são numerosas as referências à Vayú, particularmente no Upanishad araniaka Brij, que conta a história das cinco divindades que controlam as funções vitais e sua luta para determinar qual deles é essencial - conhecidas como prana, apana, Vyana, Udana e Samana que controlam a vida: a respiração, o vento,o tato,a digestão e excreção. Quando uma divindade como a visão do homem deixa o corpo, este continua vivendo e se adapta à nova situação como um cego. Isso acontece com cada uma das funções controladas pelos deuses que controlam o corpo, exceto Vayú, que esta história vai provar ser o estímulo essencial que pode desempenhar as suas tarefas e as das outras divindades e, portanto, é o deus que dá suporte à vida.Guardiões das direções
Vayú é um dos dez deuses dik pāla (protetores dos sentidos):é o guardião do noroeste.Surya
Surya em sânscrito सूर्य (sūrya) é o Deus do Sol, adorado nos Vedas, as Escrituras Sagradas da Índia.Filho de Aditi (Espaço), a Mãe de todos os deuses.Esposo de Sañjñā (Consciência Espiritual).Seus seguidores eram conhecidos como Sūryabhaktas.Habitava a esfera solar(Sūryaloka) e seu Reino se estendia até Sūryamaṇḍala, a extensão do espaço até onde os raios do Sol alcançam.Segundo a lenda Surya banha-se todo pôr do sol nos sagrados rios Ganges e Yamuna.Epítetos
Dina-kara (Criador do Dia) Arha-pati (Senhor do Dia) Loka-cakṣus (O Olho do Mundo) Karma-Sakchî (Testemunha dos atos dos homens) Sahasra-kiraṇa (O Provido de Mil Raios) Graha-rājā (Rei das Constelações)Bibliografia
Râma Prasâd Vedas The Teosophical Glossary - 1892 - Ed. G. R. S. Mead (Glossário Teosófico) - Helena Petrovna BlavatskyYama
]
Yama (Sânscrito), é literalmente uma "restrição", é uma regra ou código de conduta para viver com um estado de consciência virtuoso. Os yamas definem como devemos orientar as nossas relações com o mundo externo.Os Yamas são dez, codificados como "as regras", em numerosos textos sagrados incluindo as Upanishades Shandilya e Varaha, o Hatha Yoga Pradipika de Gorakshanatha, e os Tirumantiramde Tirumular. Patañjali listas apenas cinco yamas em seu Yoga Sutras.Os dez yamas tradicionais
Os dez yamas tradicionais são:- Ahimsa: Não violência. Abstinência a agredir outros, inocência, não causar dor a qualquer criatura por pensamento, expressão, escrita, em qualquer momento. Esta é o "principal" yama. Os outros nove permitem atingir a sua realização.
- Satya: veracidade, palavra e pensamento em conformidade com os fatos.
- Asteya: não roubar, ter invejar, não ficar em débito com outros.
- Brahmacharya:conduta etica, continência, abstér-se de ter relações sexuais pessoas, mantendo se fiel quando casado.
- Kshama: paciência, não se sentir impelido pelo tempo, manter a atenção no momento presente.
- Dhriti: estabilidade, superação da falta de perseverança, superação do medo, superar a indecisão; mantendo em uma tarefa até a sua conclusão.
- Daya: compaixão; conquistar o equilibrio, livrando-se dos sentimentos insensíveis e cruéis para com todos os seres.
- Arjava: honestidade, retidão, renunciando aos enganos e as injustiças.
- Mitahara: moderado apetite, nem comer demais, nem de menos; nem consumir carne, peixe, crustáceos, aves ou ovos.
- Shaucha: pureza, evasão de impurezas no corpo, mente e fala. (Nota: o Yoga Sutras de Patanjali lista Shaucha como o primeiro dos Niyamas).
Outros significados de Yama
Yama é também o nome do senhor do submundo do folclore hindu. Um exemplo disto é história de Nachiketas.Os cinco yamas de Patañjali
No Yoga Sutras de Patañjali, o yamas são a primeira parte dos oito passos do Raja Yoga.Eles são encontrados no Sadhana Pada verso 30 como: - Aparigraha: ausência de ambição, não se apropriar de coisas que não são suas.
- Nota: Se você procura pelo personagem de Street Fighter EX, veja Garuda (Street Fighter)
Garuda
Garuda (em sânscrito: गरुड ) é uma figura mitológica presente nos mitos do hinduísmo, originariamente uma águia. Pássaro solar brilhante como o fogo, é a montaria do deus Vishnu, que é ele próprio de natureza solar. Garuda é Nagari, inimigo das serpentes ou Nagantaka, destruidor de serpentes.
É o emblema dos soberanos de raça solar e Naga o dos soberanos de raça lunar. Garuda é também a palavra alada, o triplo Veda, um símbolo do verbo, ou seja, o mesmo que a águia representa na iconografia cristã.
Garuda possuía cabeça humana com bico e três olhos, asas, braços e pernas, e era inimiga das serpentes Nagas.
Garuda Purana
O Garuda Purana é um dos dezoito Mahapuranas e é considerado o principal texto hindu a respeito da transmigração da alma, vida após vida. É uma espécie de códice do samsara, ou ciclo eterno de nascimentos e mortes.
O Purana narra um diálogo entre Garuda e Vixnu a respeito de como ocorre a transmigração e explicando detalhadamente o processo conforme é apresentado nos diversos outros textos védicos.
A lenda de Garuda
Um dia a mãe de Garuda e a mãe dos Nagas fizeram uma aposta de qual seria a cor do cavalo divino que estava saindo da batedura do oceano e quem perdesse se tornaria prisioneira da outra, a mãe dos Nagas ganhou a aposta. Querendo a liberdade de sua mãe, Garuda foi até os Nagas e perguntou o que ele poderia fazer para libertá-la, os Nagas disseram que ele teria que roubar e entregar para eles a água da imortalidade dos deuses. Garuda voou até à montanha na qual a água estava guardada, mas para consegui-la ele teve que enfrentar um exército de deuses e dois dragões que guardavam a água. Feito isso, Garuda entregou a água da imortalidade para os Nagas e estes libertaram sua mãe, mas, antes que os Nagas pudessem beber da água, os deuses vieram e a tiraram deles.
Garuda é o emblema nacional da Tailândia e da Indonésia.
SHALOM ADONAI!!
Há um único Deus pai-mãe onipotente,onisciente,onipresente, criador de todas as coisas, e há também seus discípulos recebem o nome de DEUSES ANJOS e SANTOS. MAS TUDO GOVERNADO PELA CHAMA TRINA DE LUZ DIVINA
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