Considerando a vida uma viagem......
O duelo

Há crime no homicídio em duelo; a vossa própria legislação o reconhece. Ninguém tem o direito, em caso algum, de atentar contra a vida de seu semelhante: é um crime aos olhos de Deus, que vos traçou a linha de conduta que tendes de seguir. Nisso, mais do que em qualquer outra circunstância, sois juizes em causa própria. Lembrai-vos de que somente vos será perdoado, conforme perdoardes; pelo perdão vos acercais da Divindade, pois a clemência e irmã do poder. Enquanto na Terra correr uma gota de sangue humano, vertida pela mão dos homens, o verdadeiro reino de Deus ainda se não terá implantado aí, reino de paz e de amor, que há de banir para sempre do vosso planeta a animosidade, a discórdia, a guerra. Então, a palavra duelo somente existirá na vossa linguagem como longínqua e vaga recordação de um passado que se foi. Nenhum outro antagonismo existirá entre os homens, afora a nobre rivalidade do bem. — Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1861.)
SHALOM !!!!
NOTICIAS
Mary, uma dos pesquisadoras de doenças, tem se preocupado muito com o aumento exagerado de internações seguidos de tratamentos quimioterápicos e radioterapias a maioria dos casos evolui em ruim prognóstico, óbito. Portanto por em pauta esse assunto polêmico de parar ou continuar com os alimentos transgênicos é de suma importância relatar os pros e os contra para que os brasileiros tenham uma visão clara do abalo á saúde, do ser humano. Sendo os animais e as plantações os primeiros prejudicados, não se esquecendo também do solo, do e da água e o ar.
É noticia de primeira mão o debate no Brasil e outros países.
Os países como E.U.A e Europa entre outros, citados abaixo, proíbem o uso de Transgênicos. Após testarem em
ratos, identificaram que estes desenvolvessem tumores cancerígenos.
Sem testes precisos, o Brasil permitiu que estes alimentos geneticamente transformado chegassem as nossas mesas, pois, estão em cestas básicas , e em todas as pratilheiras de mercados nacionais. Muitos produtos que não são transgênicos, (EX: ORGÂNICOS ) apresentam um valor alto ou seja, muitas pessoas sem conhecimento ou mesmo com pouco poder aquisitivo, tem levado - os (envenenamento) para as suas mesas diariamente!
Eu sou vegetariana, faço uso de soja, milho e outros cereais, e no ano de 2012 descobri que estava com polipos na vesícula, sofri intervenção cirúrgica para remoção dos polipos. Graças a Deus estou bem, mas por outro lado tornei-me mais sensível á alimentos que saem fora do padrão tradicional ( natureza),
VEJAM OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS DO BRASIL E O AUMENTO DE DOENÇAS, APONTADO AQUI O CÂNCER.
Há alimentos geneticamente modificados que estão no seu prato, todos os dias, mas passam despercebidos, como imaginaríamos que até a nossa cervejinha seria transgênica? A revista Visão elaborou um artigo sobre o tema e, em baixo, poderá ler as principais conclusões – que, de resto, nos devem colocar em alerta.
Cerveja

Aspartame
É um adoçante muito utilizado na substituição do açúcar e, na verdade, um composto químico artificial, feito em laboratório através da manipulação de vários compostos. O alimento muito usado por DIABÉTICOS E REDUÇÃO DE PESO Pode ser encontrado em milhares de produtos que consumimos diariamente: refrigerantes, iogurtes, chocolates, doces.
Óleos refinados

Estão em quase todos os alimentos que contêm gorduras vegetais. Os de soja, colza, milho, palma, girassol ou amendoim são normalmente misturados com óleos alimentares e azeites (excepto virgem extra) ou comida processada.
Amido de milho, xarope de milho
Margarina
Utiliza gorduras vegetais (de soja, colza, milho, palma, girassol, amendoim) purificadas e hidrogenadas extraídas de plantas transgênicas.
Leite de vaca

Salsicha
É uma mistura de produtos e subprodutos de origem animal, mas muitas marcas usam soja e xaropes de milho geneticamente modificados.
Soja e derivados

A soja é a principal solução de alimentação para vegetarianos e vegans, mas 70% da sua produção mundial é geneticamente modificada. Leia mais:
Cientista da UEM: “Transgênicos Geram Alergias, Esterilidade, Alteração na Formação de Orgãos e Cânceres” Fonte: Green Savers: 7 Alimentos Transgênicos que Consumimos sem Saber

Produtos geneticamente modificados podem estar relacionados a uma série de epidemias que crescem na sociedade contemporânea, como o câncer e alergias alimentares.
A África está no centro da disputa entre Estados Unidos e União Européia ... Uganda recusou-se recentemente a plantar uma espécie de banana transgênica ...
Antônio Inácio Andrioli, um dos pesquisadores a por em pauta esse debate no Brasil, está desapontado com a opção do país, e diz que a longo prazo o cultivo representará uma catástrofe para os agricultores. "Já sabemos que o milho transgênico vai produzir menos que o convencional e sua produção vai custar mais caro”, adverte.
Além dos malefícios para a agricultura, produtos geneticamente modificados podem estar relacionados a uma série de epidemias que crescem na sociedade contemporânea, como o câncer e alergias alimentares. As plantas produzidas através da transgênia, explica o pesquisador, são imunodeficientes, ou seja, piores que as desenvolvidas através do melhoramento genético tradicional. “Recentes pesquisas realizadas na Europa demostram que animais consumidores de produtos imunodeficientes também passaram a apresentar imunodeficiência, e, consequentemente, foram mais atacados por doenças”, alerta. E recomenda: “Deveríamos fazer a seguinte análise com relação aos impactos que isso gera no ser humano: Essas plantas às quais me refiro contêm dentro de suas célula – como no caso do milho transgênico – uma toxina sendo produzida por um bacilo (Bacillus thuringiensis). Como já sabemos que o contato de animais com o referido bacilo têm causado alterações no sistema imunológico e reprodutivo, há uma grande probabilidade de estarem aumentando as doenças no mundo, o que parece ser uma das estratégias da indústria farmacêutica”.
Uma alerta aos que gostam de comer carne; diz a farmacêutica Mary,os animais não só se alimentam de capim, a sua principal fonte de energia vem do milho e do trigo Ração) se alimentando erroneamente á probabilidade de adoecer e transmitir doenças é maior.
Outros países se movimentam e o Brasil não pode se desanimar.
Outros países se movimentam e o Brasil não pode se desanimar.
FRANÇA
O Governo francês pediu outra vez à Comissão Europeia para suspender a autorização do cultivo de milho transgênico MON810 da empresa Monsanto. O pedido foi baseado em novos estudos científicos, disse nesta sexta-feira o Ministério do Ambiente francês.
Uma moratória inicial ao cultivo de culturas transgênicas, lançada pela França em Fevereiro de 2008, foi invalidada pelo Tribunal de Justiça Europeu no Luxemburgo e pelo Conselho de Estado.
O Governo anunciou a 28 de Novembro a oposição ao cultivo do MON810, e a ministra do Ambiente, Nathalie Kosciusko-Morizet, fez recentemente o pedido para bani-lo de novo antes do fim de Fevereiro.
Este pedido, disse o Ministério num comunicado “é baseado em estudos científicos recentes”. E inclui uma revisão da Agência Europeia para a Segurança Alimentar, publicada a 8 de Dezembro, que “mostra que o cultivo de milho representa riscos significativos para o ambiente”.
A opinião dada pela a agência alimentar é sobre o milho transgênico Bt11, mas “defende-se que muitas das questões levantadas pelo B11 podem ser transpostas para [a variedade] da Monsanto”, disse a ministra à AFP.
Estados Unidos: Apenas os municípios Mendocino, Trinity e Marin, do estado da Califórnia, tiveram sucesso em proibir as culturas de alimentos geneticamente modificados. Eleitores de outros municípios do estado tomaram iniciativa semelhante, mas não tiveram o mesmo resultado. Em San Juan, município de Washington, uma iniciativa popular conseguiu aprovar o que ficou conhecido como “Initiative Measure No.2012-4”, que proíbe o cultivo de alimentos transgênicos no município. Já no município Jackson, em Oregon, foi aprovada uma lei que proíbe que qualquer pessoa propague, cultive ou desenvolva este tipo de alimento.
Austrália: Vários estados australianos proibiram as culturas de alimentos geneticamente modificados, mas a maioria deles já os legalizaram novamente. Os transgênicos ainda são proibidos apenas no sul do país.
Japão: A população japonesa está em forte oposição aos alimentos geneticamente modificados e nenhuma destas sementes deveria ser plantada no país. Contudo, o país importa grandes quantidades de canola do Canadá (um dos países que tem a maior produção de canola transgênica do mundo) e agora há canola modificada crescendo ao redor dos portos e estradas japonesas para servir de matéria prima para as principais companhias que produzem óleo de cozinha no país. Estas foram encontradas crescendo em 5 dos 6 portos estudados sobre contaminação transgênica.
Nova Zelândia: Não há alimentos geneticamente modificados crescendo no país.
Alemanha: Está proibido o cultivo ou venda de milho transgênico.
Irlanda: O cultivo de transgênicos foi proibido no país em 2009 e há um sistema voluntário para que os alimentos que contenham transgênicos em sua composição possam ser identificados pelo rótulo.
Áustria, Hungria, Grécia, Bulgária e Luxemburgo: Foi proibido o cultivo e venda dos alimentos transgênicos.
França: O milho MON810 GM, da Monsanto, havia sido aprovado, mas seu cultivo foi proibido em 2008.
Ilha da Madeira: Esta pequena ilha Portuguesa solicitou a proibição de culturas de alimentos geneticamente modificados em todo o país em 2012 e foi autorizada a fazê-lo pela união europeia.
Suíça: O país proibiu culturas, animais e plantas transgênicas em seus campos e fazendas em um referendo público no ano de 2005, entretanto a proibição inicial era apenas de cinco anos. Tal proibição foi estendida até 2013.
Índia: O governo colocou uma proibição de última hora sobre a berinjela transgênica que iria começar a ser plantada em 2010. No entanto, os agricultores foram amplamente encorajados a plantar algodão geneticamente modificado da Monsanto e isso teve resultados devastadores. O jornal britânico Daily Mail relata que cerca de 125 mil agricultores cometeram suicídio devido à quebra de safra e da enorme dívida adquirida desde o plantio de alimentos transgênicos.
Tailândia: O país ficou dando voltas entre o apoio e a oposição às culturas transgênicas. Foram difundidos experimentos com mamão papaia geneticamente modificado vindo do Havaí, mas os planos foram revertidos quando as sementes começaram a contaminar plantações próximas. Muitos países, como o Japão, restringiram a importação de papaia da Tailândia, pois não queriam importar nenhum alimento transgênico. Atualmente a Tailândia está querendo abraçar os dois lados – produzindo alimentos orgânicos a preços altíssimos para exportação, enquanto se move para abraçar mais e mais o cultivo de transgênicos. O país também tem tentado declarar algumas áreas como “livres de transgênicos”, a fim de encorajar outros países a confiar em seus alimentos.
O Prazo de teste foi inferior,PORTANTO, INFLIGIRAM AS LEIS
Prazos de pesquisa curtos...... A pouca transparência e os métodos utilizados nos testes de biossegurança são criticados pelo movimento socioambiental “A questão dos riscos está ficando mais evidente, pois alguns cientistas independentes resolveram enfrentar as leis que protegem as empresas de transgênica de qualquer exame de seus produtos sem sua autorização. Esses pesquisadores adotaram procedimentos cientificamente rigorosos para avaliar os riscos para a saúde, mas, sobretudo, passaram a avaliar os possíveis impactos por prazos mais longos do que aqueles usados nos testes de segurança das empresas. Nestes últimos, os prazos nunca foram superiores a três meses e, frequentemente, são ainda mais curtos. Curiosamente, todos os problemas (tumores, deformações de órgãos etc.) começam a aparecer a partir do quarto mês de testes”, diz Jean Marc von der Weid, dirigente da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), organização fundadora da Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
No Brasil
O grande problema, no caso do Brasil, é que os responsáveis pela liberação desses produtos através da CTNBio (que está acima do governo e da própria Constituição), são, em sua maioria, cientistas financiados pela indústria química, interessada na expansão dos cultivos transgênicos
Áreas com transgênico e agrotóxico têm maior taxa de câncer
O Ministério da Saúde de Córdoba divulgou um extenso relatório sobre o câncer na província. Trata-se da sistematização de cinco anos de informação, entre outros parâmetros, que pôde determinar os casos geograficamente. A particularidade que causou maior alarme é: a maior taxa de falecimentos é produzida na chamada “pampa gringa”, área com maior índice de utilização de transgênicos e agrotóxicos. E onde a taxa de falecimentos duplica em relação a média nacional.

A pesquisa do governo de Córdoba orienta o mapa do câncer através de grupos pelo nível de falecimentos. A “pampa gringa” está em primeiro lugar
“Confirmou-se mais uma vez o que denunciamos há anos e principalmente o que denunciam os médicos dos povoados afetados pela agricultura industrial”, afirmou o médico e integrante da Rede Universitária de Ambiente e Saúde (Reduas), Medardo Avila Vázquez. Exigem-se agora medidas imediatas para proteger a população.
A pesquisa oficial em formato de livro intitulado “Informe sobre o Câncer em Córdoba 2004-2009”, elaborado pelo Registro Provincial de Tumores e pela Direção Geral de Estatística e Censo, foi apresentado na Legislatura pelo ministro da Saúde, Francisco Fortuna, e pelo diretor do Instituto do Câncer Provincial, Martín Alonso.
O parâmetro internacional é calculado pelo número de falecimento em cada 100 mil habitantes. A média provincial é de 158 mortes em cada 100 mil habitantes e, em Córdoba Capital, é de 134,8. Contudo, quatro municípios da província de Córdoba estão muito acima desses índices: Marcos Juárez (229,8), Presidente Roque Sáenz Peña (228,4), Unión (217,4) e San Justo (216,8). É a chamada “pampa gringa”, região emblemática do agronegócio de Córdoba.
De acordo com a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (parte da Organização Mundial da Saúde), em seu último levantamento de 2012 a mortalidade na Argentina é de 115,13. A metade dos falecimentos que ocorrem em Marcos Juárez (229,8).
Fernando Mañas é doutor em Biologia e faz parte do Grupo Genética e Mutações Genéticas Ambiental da Universidade Nacional do Río Cuarto, que pesquisa o efeito dos agrotóxicos. Mañas não acredita que seja uma coincidência o mapa do câncer justamente nas regiões agrícolas: “Existe a evidência de elevados níveis de danos genéticos em ambientes de Marcos Juárez, que podem ser devidos a uma exposição involuntária a agrotóxicos”.
Os pesquisadores do Río Cuarto estudam há oito anos os povoados de Córdoba e confirmaram, com quinze publicações científicas, que as pessoas expostas a agrotóxicos sofrem com danos genéticos e são mais propensas a sofrer com o câncer. Mañas lembrou que em Marcos Juárez detectou-se glifosato (e seu principal produto de degradação, AMPA) em lagos, solos e inclusive na água da chuva.
A pesquisa do governo de Córdoba orienta o mapa do câncer através de grupos pelo nível de falecimentos. A “pampa gringa” (toda esta província) está em primeiro lugar. O segundo grupo é correspondente aos municípios Río Cuarto, General San Martín, Juárez Celman, Tercero Arriba e General Roca. Os falecimentos vão de 180 a 201 em cada 100 mil habitantes, taxas que superam a média provincial e nacional. Este segundo extrato também tem a particularidade de se dedicar à agricultura industrial.
O governo provincial destacou as estatísticas globais de incidência (novos casos) e as comparou com outros países (em que a província mantém-se na média), também apresentou a estratificação por idade e sexo, e a localizações dos tumores. Deixou em um segundo plano a vinculação entre alta mortalidade e áreas agropecuárias. Em Córdoba existe um grande debate devido à instalação da Monsanto na região das Malvinas Argentinas.
Damián Verzeñassi é médico e docente de Saúde Socioambiental da Faculdade de Ciências Médicas de Rosário. É um dos responsáveis pelo “Acampamento da Saúde”, uma instância educativa que permite com que dezenas de estudantes do último ano do curso de Medicina permaneçam em uma localidade durante uma semana para realizarem um mapeamento sanitário. “O estudo de Córdoba coincide com os dezoito levantamentos que realizamos em localidades da agricultura industrial. O câncer disparou nos últimos quinze anos”, afirmou Verzeñassi.
O docente universitário questionou o discurso governamental e empresarial. “Seguem exigindo estudos sobre algo que já está provado e não tomam medidas urgentes de proteção à população. Há muitas evidências de que o modelo agropecuário tem consequências para a saúde, estamos falando de um modelo de produção que é um enorme problema de saúde pública”, reclamou.
Avila Vázquez, da Rede Universitária de Ambiente e Saúde, detalhou uma dezena de estudos científicos que provam a vinculação entre agrotóxicos e o câncer, e também enumerou três dezenas de povoados onde registros oficiais confirmam o aumento da enfermidade: Brinkmann, Noetinger, Hernando (Córdoba) e San Salvador (Entre Ríos), entre outros.
“As empresas de tabaco negavam a vinculação entre o ato de fumar e o câncer, foram necessárias décadas para que reconhecessem a verdade. As corporações de transgênicos e agrotóxicos são iguais às tabacarias, mentem e privilegiam seus negócios em relação à saúde da população”, denunciou Avila Vázquez, e solicitou como medidas iniciais urgentes: proibir as pulverizações aéreas; que não sejam realizadas aplicações terrestres a menos de mil metros das casas e a proibição de depósitos de agrotóxicos e máquinas pulverizadas nas regiões urbanas.
Fonte: MST
QUANDO O ASSUNTO SE RESSUME EM DOENÇAS. INCA e Ministério da Saúde apresentam estimativas de câncer para 2014
27/11/2013 - O INCA estima cerca de 580 mil casos novos da doença para 2014. De acordo com a publicação Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada hoje, 27, Dia Nacional de Combate ao Câncer, no Ministério da Saúde, os cânceres mais incidentes na população brasileira no próximo ano serão pele não melanoma (182 mil), próstata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil) e estômago (20 mil). Ao todo estão relacionados na publicação os 19 tipos de câncer mais incidentes, sendo 14 na população masculina e 17 na feminina.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o coordenador de Prevenção e Vigilância do INCA, Claudio Noronha, apresentaram os números, que refletem tendência geral de aumento do número de casos novos, resultado do processo de envelhecimento da população brasileira, mas com tendência de queda de câncer de pulmão, em homens, e do colo do útero, como resultado de longo prazo das ações dos programas nacionais de controle do tabagismo e do câncer do colo do útero.
Divulgada a cada dois anos, a Estimativa é a principal ferramenta de planejamento e gestão pública na área da oncologia, orientando a execução de ações de prevenção, detecção precoce e oferta de tratamento. Excetuando-se pele não melanoma, a ocorrência será de 394.450 novos casos, sendo 52% em homens e 48,% entre as mulheres.
O câncer nas regiões por gênero
Homens
Próstata - Lidera o ranking dos mais incidentes em todas as regiões do País, sem considerar os tumores de pele não melanoma. A região mais afetada é a Sul, com 91 casos a cada 100 mil habitantes, seguida por Sudeste (88 casos por 100 mil); Centro-Oeste (63 casos por 100 mil); Nordeste (47 casos por 100 mil); e Norte (30 casos por 100 mil).
Pulmão – É o segundo mais frequente no País e nas regiões Sul (34 casos para cada 100 mil habitantes) e Centro-Oeste (14 casos por 100 mil). Já nas regiões Sudeste (19 por 100 mil), Nordeste (9 por 100 mil) e Norte (8 por 100 mil), ocupa a terceira posição.
Cólon e reto (intestino grosso) – É o terceiro mais incidente no País. Ocupa o segundo lugar na região Sudeste (23 casos por 100 mil) e a terceira posição na Região Sul (20 casos por 100 mil) e na região Centro-Oeste (12 casos por 100 mil). Na região Norte (4 casos por 100 mil),está na quarta posição. No Nordeste (6 por 100 mil), esse tipo de tumor ocupa o quinto lugar.
Para esse tipo de câncer, os fatores de risco estão diretamente ligados a alimentação inadequada, ao envelhecimento, histórico da doença em parentes próximos e descontrole do peso.
“Uma alimentação balanceada, com baixo teor calórico, rica em frutas, fibras e legumes, associada a hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, pode reduzir esse tipo de tumor", afirma o nutricionista do INCA Fabio Gomes.
Estômago - É o quarto colocado no País. Segundo tumor mais frequente nas regiões Norte (11 casos/100 mil) e Nordeste (10 casos/100 mil). Está em quarto lugar nas regiões Centro-Oeste (11 casos/100 mil) e Sul (16 casos/100 mil) e na quinta colocação na região Sudeste (15 casos/100 mil).
O maior fator de risco é a infecção pela bactéria H.pylori. Outros fatores que contribuem para o surgimento desse tipo de câncer é alimentação pobre em vitaminas A e C e alto consumo de alimentos enlatados, defumados, com corantes e conservados em sal.
Cavidade oral – Ocupa o quinto lugar geral entre a população masculina. Nas regiões Nordeste (7 casos/100 mil) e Sudeste (15 casos/100 mil) ocupa a quarta posição. Na Região Centro-Oeste (8 casos/100mil) está na quinta colocação.
Os principais fatores de risco são o fumo, o etilismo e infecções orais pelo HPV (papilomavírus humano).
Leucemias – Ocupa a quinta posição na Região Norte (4 por 100 mil). No ranking nacional, está na nona posição.
Esôfago – Figura na quinta colocação na Região Sul (16 por 100 mil).
Etilismo e beber líquidos muito quentes, como o chimarrão, são fatores de risco. No Brasil, entre os homens, ocupa a sexta colocação.
Mulheres
Mama – É tipo mais frequente nas regiões Sul (71 casos/100 mil), Sudeste (71 casos/100 mil), Centro-Oeste (51 casos/100 mil) e Nordeste (37 casos/100 mil). Na região Norte é o segundo mais incidente (21 casos/100 mil).
A idade é o principal fator de risco e, o número de casos aumenta de forma acelerada após os 50 anos. Sua ocorrência está relacionada ao processo de urbanização da sociedade, evidenciando maior risco de adoecimento nas mulheres com elevado nível socioeconômico.
Cólon e reto - Segundo mais frequente no País e nas regiões Sudeste (25 casos/100 mil) e Sul (22 casos/100 mil ). É o terceiro mais incidente nas regiões Centro-Oeste (15 casos/100 mil) e Nordeste (8 casos/100 mil). Na região Norte (5 casos/100 mil) é o quarto colocado.
Colo do útero – Ocupa o terceiro lugar geral no País. Está em primeiro lugar na região Norte (24 casos/100 mil). Nas regiões Centro-Oeste (22 casos/100 mil) e Nordeste (19 casos/100 mil) ocupa a segunda posição geral. Na região Sudeste (10 casos /100 mil) é o quarto, e na região Sul (16 casos /100 mil), o quinto mais incidente.
No Brasil, a estratégia de rastreamento preconizada é que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo (Papanicolaou) a cada três anos, após dois exames com intervalo de um ano, com resultado normal.
Pulmão - Quarto tipo mais comum no Brasil. É o terceiro mais frequente nas regiões Sul (21 casos/100 mil hab) e Sudeste (11 casos/100 mil). Nas regiões Centro-Oeste (8 casos/100 mil) e Nordeste (6 casos/100 mil) ocupa a quarta posição. No Norte (5 casos/100 mil) aparece em quinto lugar.
Tireoide – É o quinto colocado na classificação nacional. Na Região Sul é o quarto colocado com 16 casos novos por 100 mil habitantes. Na região sudeste aparece na sexta posição.
Ovário – É o quinto colocado na Região Centro-Oeste com 7 casos novos por 100 mil habitantes. Na classificação nacional, aparece na oitava posição.
O número de casos novos para cada tipo de câncer foi calculado com base nas taxas de mortalidade dos estados e capitais brasileiras (Sistema de Informação Sobre Mortalidade - SIM). As taxas de incidência foram obtidas nas 23 cidades onde existem Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo, e 17 milhões de mortes pela doença. Os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil.
Válidas também para o ano de 2015, as estimativas não podem ser comparadas com anos anteriores, uma vez que não têm como referência a mesma metodologia nem as mesmas bases de dados, tendo em vista que houve melhorias tanto na quantidade, quanto na qualidade das séries históricas de incidência e mortalidade.
Expansão da assistência
O investimento do Ministério da Saúde na assistência aos pacientes com câncer foi de R$ 2,1 bilhões no ano passado, crescimento de 26% em relação a 2010. A previsão é que, até 2014, o valor alocado no fortalecimento do atendimento em oncologia chegue a R$ 4,5 bilhões.
Com o aumento dos recursos, foi possível ampliar a rede de assistência à doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, 277 hospitais realizam diagnóstico e tratamento de câncer em todo o Brasil, sendo que 11 deles foram habilitados neste ano e outros seis estão em análise. Em dois anos, o número de sessões de radioterapia realizada na rede pública aumentou 17%, ultrapassando nove milhões de procedimentos em 2012.
Esse índice deverá crescer ainda mais com a compra de 80 aceleradores lineares que serão entregues a 63 municípios. Os novos aparelhos de radioterapia, cujo investimento por parte do Ministério da Saúde foi de R$ 500 milhões, resultará em uma expansão de 25% na oferta do tratamento. Também houve aumento no acesso à quimioterapia. Em 2012, o número de sessões realizadas foi 15% maior que o total dois anos atrás.
Na detecção precoce do câncer de mama, houve um aumento de 30% no número de exames realizados por mulheres que estão na faixa etária prioritária (50 a 69 anos). Foram mais de 2,3 milhões de mamografias em 2012. Considerando todas as idades, o crescimento foi de 25%.
Outro avanço é a incorporação, a partir de 2011, de novos medicamentos no SUS para o tratamento de câncer, como o mesilato de imatinibe (contra leucemia), o rituximabe (linfomas) e trastuzumabe (mama). Somente neste último o investimento anual na oferta do produto é de R$ 130 milhões por ano.
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